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Israel é contra a inclusão de países com os quais não mantém relações diplomáticas na nova força da Organização das Nações Unidas (ONU) no Sul do Líbano, disse nesta sexta-feira o embaixador do Estado judeu na ONU.

Este seria o caso de Malásia e Indonésia, que ofereceram mil soldados cada para a nova força, destinada a fiscalizar a trégua entre Israel e a milícia Hezbollah.

- Seria muito difícil, senão inconcebível, Israel aceitar tropas de países que não reconhecem Israel, que não têm relações diplomáticas com Israel - disse Dan Gillerman à BBC.

Para ele, seria ingênuo achar que esses países se preocupariam com a segurança israelense. Gillerman ressalvou, porém, que o país aceitaria a presença de nações islâmicas amistosas.

O chanceler da Malásia, Syed Hamid Albar, disse que a intenção é "ficar em território libanês, não em território israelense".

O subsecretário-geral da ONU, Mark Malloch Brown, disse que a palavra final sobre a composição da nova força cabe à entidade.

- Acho que eles estão refletindo - afirmou, dois dias depois de se reunir em Nova York com a chanceler de Israel, Tzipi Livni.

A ONU, que mantém uma força no Sul do Líbano desde 1978, com dois mil homens, pretende elevar o contingente para 15 mil, mas não se sabe se haverá países interessados em ceder tantos soldados.

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