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Trabalho de resgate das vítimas soterradas pela neve | Exército do Nepal/Efe
Trabalho de resgate das vítimas soterradas pela neve| Foto: Exército do Nepal/Efe

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A polícia disse que oito nepaleses morreram em Mustang, um vale que faz fronteira com o Tibete e que fica cerca de 150 quilômetros a noroeste da capital do Nepal, Katmandu. A área é popular entre montanhistas estrangeiros.

Pelo menos 20 pessoas, incluindo oito montanhistas estrangeiros e um grupo de pastores de iaques, morreram no Nepal por nevascas fora de época e avalanches desencadeadas pelo rastro do ciclone Hudhud, informaram ontem autoridades nepalesas.

Agentes de resgate disseram que o número de mortos pode aumentar, uma vez que dezenas de outros estrangeiros e locais estavam fora de contato devido à comunicação ruim e poderiam estar presos na neve. Dois alpinistas da Eslováquia e três guias nepaleses também estavam desaparecidos.

A morte dos montanhistas aconteceu durante a temporada de pico da prática no Nepal, que abriga oito das 14 montanhas mais altas do mundo, incluindo o Monte Everest.

Nos últimos dois dias, o Nepal foi castigado por chuvas trazidas pelo ciclone que caiu sobre a vizinha Índia. O clima desencadeou as nevascas em altas altitudes. Os corpos de um cidadão nepalês, dois poloneses e um montanhista israelense na área de Thorang-La foram encontrados ao longo de uma popular rota de caminhadas perto de Annapurna, a décima montanha mais alta do mundo, disse Baburam Bhandari, governador do distrito de Mustang, onde o incidente ocorreu.

Bhandari informou que o grupo morreu em uma nevasca. "Nós resgatamos cinco montanhistas alemães, cinco poloneses e quatro israelenses que estavam presos no meio da neve no começo de quarta-feira [ontem]", disse Bhandari à Reuters por telefone, sem dar detalhes.

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