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A intensa atuação de esquadrões da morte e de grupos terroristas contra civis no Iraque provocou a morte de mais de 1.600 pessoas só no mês de julho, de acordo com relatório do Pentágono divulgado nesta sexta-feira.

Na quinta-feira, em um dos dias mais violentos, uma série de explosões atingiu um bairro de Bagdá, matando perto de 70 pessoas.

O aumento da violência está aumentando "todas as medidas de estabilidade, reconstrução e transição", segundo o Pentágono. Entretanto, o governo americano conclui que "a atual violência não é uma guerra civil".

O tom do Pentágono não é seguido pelo governo do Iraque, que prefere trabalhar com os dados "oficiais" de agosto. Segundo o governo, cerca de 769 civis iraquianos foram assassinados no mês passado, 28% a menos que os 1.065 mortos em julho, tendo como base números emitidos pelos Ministérios da Saúde, da Defesa e do Interior do Iraque.

Curiosamente, os três ministérios forneceram números mais baixos do que os divulgados pelo necrotério de Bagdá, que no mês passado disse ter recebido perto de 2.000 corpos em julho.

De acordo com o último relatório da ONU, que também publica estimativas de mortes violentas no Iraque segundo números divulgados pelo necrotério de Bagdá e pelo Ministério da Saúde, foram mortos 6.000 civis iraquianos entre maio e junho.

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