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Anders Breivik, condenado por terrorismo, participa de audiência que avaliará o seu pedido de liberdade condicional em Oslo, Noruega, 18 de janeiro
Anders Breivik, condenado por terrorismo, participa de audiência que avaliará o seu pedido de liberdade condicional em Oslo, Noruega, 18 de janeiro| Foto: EFE/EPA/Ole Berg-Rusten

O extremista Anders Behring Breivik, que assassinou 77 pessoas em 2011 em ataques terroristas na Noruega, fez nesta terça-feira uma saudação nazista aos juízes de uma audiência que avalia seu pedido de liberdade condicional.

"Condeno a violência e o terrorismo e os objetivos do manifesto (que ele publicou em 2011 ao cometer os assassinados). Mas isso não significa que eu não continue a lutar pelo triunfo do nacional-socialismo na Noruega e no Ocidente", declarou Breivik.

Por motivos de segurança, a audiência foi realizada no ginásio do presídio de Skien, onde ele cumpre pena.

Breivik, de 42 anos, também ergueu na audiência uma bandeira com uma mensagem em inglês que dizia "Acabem com o genocídio contra as nações brancas".

Ele alegou ter sido radicalizado através da internet e culpou pelos ataques que cometeu em 2011 aqueles que contribuíram para o processo de "lavagem cerebral" do qual se disse vítima.

O tribunal de Telemark (oeste de Oslo) agendou três dias para audiências em um julgamento ao qual o nazista norueguês se candidatou para pedir liberdade condicional após cumprir o tempo mínimo da pena estabelecida contra ele na época, uma espécie de prisão indefinida para detentos perigosos, mas as perspectivas de libertação são quase nulas.

Em 2012, Breivik foi condenado a 21 anos de prisão, a pena máxima estabelecida pela lei norueguesa na época e que pode equivaler a prisão perpétua, já que pode ser prorrogada indefinidamente.

Breivik detonou uma van-bomba no complexo governamental de Oslo em 22 de julho de 2011, matando oito pessoas.

Em seguida, viajou para Utoeya, local do acampamento anual da Juventude Trabalhista, onde executou a tiros dezenas de pessoas que ele considerava defensoras do multiculturalismo e uma ameaça à Noruega.

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