Mais de 59 milhões de norte-americanos ficaram sem plano de saúde ao menos durante parte de 2010, e muitos deles precisariam de tratamento médico, disseram autoridades federais do setor na terça-feira.

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O número de pessoas sem cobertura no primeiro semestre era 4 milhões maior do que no mesmo período de 2008, e esse resultado tem sérias implicações para a reforma da saúde pública atualmente em curso no país.

Em março, o Congresso aprovou uma lei que promete plano de saúde a 32 milhões de norte-americanos hoje desassistidos. Mas o Partido Republicano, que fez maioria na Câmara nas eleições da semana passada, quer cortar verbas para o plano ou mesmo revogá-lo. Por isso, especialistas preveem um impasse parlamentar nos próximos dois anos na implementação da reforma.

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O Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) disse que 9 por cento dos adultos perderam seus planos de saúde privados neste ano, e que o sistema público absorveu apenas 5 por cento deles.

Segundo esses dados, 22 por cento dos norte-americanos na faixa dos 18 a 64 anos estão desassistidos. Maiores de 65 anos têm direito a atendimento gratuito pelo programa Medicare.

O relatório compilou dados de uma pesquisa domiciliar feita com 90 mil pessoas de 2006 a 2010.

No primeiro semestre de 2008, o número de norte-americanos sem plano de saúde era de 56,4 milhões. Saltou para 58,7 milhões no mesmo período de 2009, e chegou a 59,1 milhões em 2010.