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Mulher presta reverência às vítimas de 11 de Setembro em um parque em Boston, Massachusetts. O local foi escolhido como memorial por familiares de pessoas que morreram no atentado | Darren McCollester/AFP
Mulher presta reverência às vítimas de 11 de Setembro em um parque em Boston, Massachusetts. O local foi escolhido como memorial por familiares de pessoas que morreram no atentado| Foto: Darren McCollester/AFP

Independente de ideologia política, os terroristas são vistos como os grandes inimigos dos Estados Unidos e a morte de seu principal líder, Osama bin Laden, é uma grande vitória para o país. A notícia foi recebida entre euforia e desconfiança, diante da rapidez dos acontecimentos e da falta de provas. A reportagem da Gazeta do Povo conversou, por telefone e e-mail, com três pessoas que moram nos Estados Unidos e estão acompanhando as notícias.

Simpatizante dos republicanos, oposição ao presidente Barack Obama, o americano Eric Davis, de Idaho, apoia a ação: "Nós só queremos o que é melhor para o país e, muitas vezes, isso não depende diretamente de quem é o presidente no momento". Para ele, a notícia não vai influenciar no desempenho eleitoral de Obama e nem há dúvidas sobre a veracidade da morte de Bin Laden. "As pessoas estão felizes, estão acreditando que é verdade. Não ouvi falar de alguém que não acredite nessas notícias", conta Davis.

O brasileiro José de Abreu, consultor de turismo, que mora no estado da Flórida, vê a repercussão da notícia de outra maneira. Tanto os americanos, quanto os brasileiros com quem ele conversou nesta segunda-feira, após o pronunciamento de Obama, duvidam da veracidade da morte de Bin Laden porque ainda não foi apresentada nenhuma prova. "Ninguém está acreditando. Virou uma grande piada".

O estudante de Ciências Polí­­ticas Brandall Nelson, de Utah, critica a maneira como as forças americanas fizeram o ataque: "Foi uma boa notícia. mas não foram procurar, entraram para matar, e isso é ruim". Mesmo assim, Nelson considera que a eliminação de Bin Laden é um progresso.

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