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Um corpo é levado em uma maca para ser velado, na cidade de Nova York| Foto: Johannes EISELE/AFP

Uma atualização do modelo estatístico do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME), da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, sugere que nos próximos três meses 135 mil pessoas terão morrido por causa da Covid-19 nos Estados Unidos. O número é o dobro do que estava sendo previsto há menos de um mês, quando a estimativa apontava para pouco mais de 60 mil mortes no país.

Segundo dados do Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, até esta segunda-feira (4), 67.456 americanos morreram em decorrência da Covid-19.

A projeção de mortes nos Estados Unidos já vinha aumentando gradualmente no decorrer de abril, chegando aos 72 mil. Porém, uma revisão do modelo do IHME, feita na quarta-feira passada (29), elevou a previsão de óbitos a 134.475, com um intervalo que varia entre 95 mil e 243 mil mortes até 1º de agosto. Novos dados foram incluídos, como temperatura atmosférica, percentual da população vivendo em áreas densamento povoadas, número de testes de Covid-19 per capita, mudanças na mobilidade humana (usando dados de redes sociais) e a as políticas de distanciamento social.

O diretor do IHME, Christopher Murray, disse à CNN que a reabertura de comércios e o relaxamento de medidas de distanciamento social em alguns estados americanos elevaram a previsão de mortes no país. Alguns estados passaram a incluir na contagem de fatalidades os óbitos provavelmente causados pela doença, mas ainda não confirmados, o que também contribuiu para o aumento.

"Acho que o desafio para todos nós é descobrir qual é a trajetória de relaxar o distanciamento social em um ritmo medido que nos protegerá de grandes aumentos ou mesmo de um ressurgimento em larga escala", disse ele à CNN.

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