Pelo menos 32 pessoas, inclusive 23 militantes ligados à Al-Qaeda, foram mortos no Iêmen, disseram autoridades e moradores nesta terça-feira, em meio a uma nova ofensiva do governo contra insurgentes no sul do país.
Os Estados Unidos intensificaram seus ataques teleguiados contra militantes desde a posse do presidente Abd-Rabbu Mansour Hadivereiro, e na semana passada o Pentágono disse ter retomado o envio de instrutores militares ao país árabe.
Os EUA e a Arábia Saudita, vizinha do Iêmen, temem que a Al-Qaeda iemenita aproveite a instabilidade no país para se consolidar nos arredores de rotas petrolíferas do Mar Vermelho.
Moradores e autoridades locais relataram intensos combates durante a noite numa área chamada Al Jabalain, no sul do Iêmen, como parte do avanço do Exército para tentar retomar o controle da cidade de Jaar, em poder dos rebeldes.
Os combates continuaram até a manhã de terça-feira, matando pelo menos oito militantes e um soldado, segundo essas fontes, que relataram também a prisão de dois combatentes islâmicos somalis.
Separadamente, um bombardeio da aviação iemenita matou seis civis por engano em Jaar, segundo moradores. Outro bombardeio atingiu dois veículos dos militantes, matando seus sete ocupantes, de acordo com as fontes.
Perto de Lawdar (sul), oito militantes e dois combatentes tribais aliados ao Exército foram mortos em confronto numa área chamada Jebel Yasuf, segundo uma fonte tribal, que acrescentou que o Exército e seus aliados recuperaram o controle da zona.