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Homem carrega pertences em barco em área alagada pelo tufão Haiyan | REUTERS
Homem carrega pertences em barco em área alagada pelo tufão Haiyan| Foto: REUTERS

Filipinas decretam calamidade

O presidente das Filipinas, Benigno Aquino, decretou hoje (11) estado de calamidade em razão das mortes e da destruição causadas pelo tufão Haiyan, que atingiu o país entre a sexta-feira e o sábado e pode ter deixado mais de 10 mil mortos. A medida é uma tentativa do governo de evitar a especulação e impor um controle de preço aos bens de primeira necessidade em falta no país.

Itamaraty afirma que não há relatos de brasileiros entre as vítimas

Agência O Globo

O Itamaraty informou nesta segunda-feira que não há relatos de brasileiros entre as vítimas do tufão nas Filipinas. Cerca de 300 brasileiros residem no arquipélago asiático, de acordo com levantamento de 2012 do Ministério das Relações Exteriores, sendo a maioria na capital.

Ainda segundo o Itamaraty, havia poucos brasileiros nas regiões mais afetadas. O grupo já fez contato e não corre risco de vida.

Autoridades declaram estado de emergência em Tacloban

Um toque de recolher foi imposto na região para todos os residentes com o objetivo de refrear os saques e a proliferação de outros crimes depois que a cidade, capital provincial, ficasse "fora da lei" após a passagem do tufão Haiyan.

Leia a matéria completa.

Haiyan chega ao norte do Vietnã

O fenômeno chegou nesta segunda-feira (11) ao norte do Vietnã com ventos de mais de 100 km/h, três dias depois de sua devastadora passagem pelas Filipinas.

O tufão entrou de madrugada pelas províncias de Nam Dinh e Quang Ninh, onde fica a baía de Ha Long, após virar sua trajetória rumo ao norte, enquanto cruzava o Mar da China Meridional, segundo o jornal Than Nien.

Leia a matéria completa.

  • Menino recebe água em Tacloban, uma das cidades mais atingidas pelo tufão Haiyan
  • Militares norte-americanos e filipinos trabalham para levar suprimentos para os atingidos pelo tufão Haiyan
  • Residentes de Tacloban compartilham tomadas para carregar telefones celulares e outros tipos de eletrônicos
  • Helicóptero militar pousa para levar suprimentos aos moradores de Tacloban, no centro das Filipinas
  • Mulher tenta secar suas roupas em meio a casas destruídas na cidade de Tacloban pela passagem do tufão Haiyan
  • Desabrigados buscam refúgio em uma igreja católica em Tacloban
  • Centenas de casas foram destruídas perto de um mercado de peixes em Tacloban, no centro das Filipinas
  • Província de Leyte, na região central das Filipinas, teve várias inundações causadas pelo tufão Haiyan
  • Benigno Aquino (de camisa amarela), presidente das Filipinas, distribui suprimentos para os atingidos pelo tufão Haiyan na cidade de Roxas, província de Capiz
  • Vista aérea mostra a destruição em uma área costeira da província de Leyte, na região central das Filipinas
  • Veja imagens da chegada do tufão nas Filipinas
  • Veja imagens da chegada do tufão nas Filipinas
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  • Veja imagens da chegada do tufão nas Filipinas
  • Veja imagens da chegada do tufão nas Filipinas

A chegada de uma nova tempestade poderá atrapalhar os esforços para entregar ajuda e atender às vítimas do furacão Haiyan, nas Filipinas. A Agência de Serviços Atmosféricos, Geofísico e Astronômicos das Filipinas (Pagasa) prevê a chegada da depressão tropical Zoraida por volta do meio-dia desta terça-feira (hora local). Embora de intensidade muito menor do que o Haiyan, a tempestade pode provocar grandes estragos em uma área já devastada.

A tempestade possivelmente chegará às Filipinas pela costa sudeste, na província de Surigao do Sul, na Ilha de Mindanao. Com ventos de 55 Km/h, ela deverá provocar chuvas entre moderadas e fortes, que podem causar inundações e deslizamentos de terra.

Veja imagens da passagem do tufão pelas Filipinas

Apesar de a agência ressaltar que os ventos não serão tão fortes quanto os de Hayan - que alcançaram mais de 300 Km/h - o editor da ABS-CBN comentou no Twitter: "Não considerem Zoraida mais fraca do que Yolanda (outro nome como Hayan é chamado). Ela trará muita chuva. Enchentes e deslizamentos matam." "Assim como destroços voadores", acrescentou em outro Tweet.

Destroços não faltam nas Filipinas depois da passagem do tufão. E segundo a agência, parte das áreas mais afetadas pelo Haiyan estarão no caminho da nova tempestade, como Cebu. As províncias de Negros e Palawan também devem receber fortes chuvas.

Ajuda humanitária

As autoridades das Filipinas trabalham nesta segunda-feira (11) para fazer chegar ajuda humanitária aos afetados pelo tufão Haiyan, três dias depois que ele devastou a região central do país onde se estimam que morreram cerca de dez mil pessoas. Até o momento, foram contabilizados 1.744 mortos. Ao todo, cerca de 9,5 milhões de pessoas foram afetadas pelo tufão.

Em Tacloban, capital da província de Leyte, o Haiyan deixou uma paisagem de destruição total, após atingir a cidade com rajadas de vento de até 315 km/h e fazer o nível do mar subir mais de 2 metros na manhã da sexta-feira passada.

Um funcionário do Governo disse que a destruição atinge 80% das estruturas em Tacloban, onde as autoridades desdobraram tropas do Exército e policiais nas áreas mais afetadas para garantir a segurança.

O porta-voz da Polícia Nacional das Filipinas, Reuben Theodore Sindac, disse que 900 agentes foram enviados para esta cidade e para Samar, depois que ontem foram registrados saques generalizados.

Vários países e organizações internacionais começaram a enviar pessoal e ajuda humanitária aos afetados pelo tufão, entre elas as Nações Unidas.

Os Médicos Sem Fronteiras disseram em comunicado que iniciou o envio de cerca de 200 toneladas de material médico para tratar ferimentos, vacinas contra tétano, tendas de campanha e produtos de higiene, além de uma equipe de 30 médicos, psicólogos e pessoal logístico.

Enquanto isso, as autoridades filipinas trabalham para restabelecer os serviços básicos.

A Autoridade de Aviação Civil informou que ao longo do dia foram restabelecidas as operações nos quatro aeroportos da região exceto no de Tacloban que limitará sua atividade a horário diurno.

Cerca de 4,5 milhões de pessoas de 36 províncias do país foram afetadas pelo tufão, das quais 330 mil estão nos centros de acolhida.

Mundo se mobiliza para ajudar as vítimas

Austrália: Anunciou um pacote de US$ 10 milhões, incluindo equipe médica e itens como kits de higiene.

Reino Unido: Anunciou US$ 9,6 milhões, incluindo barracas de abrigo e água.

Nova Zelândia: Doará US$ 1,7 milhões.

Japão: Enviará 25 equipes de emergência médica treinada em desastres.

Indonésia: Além de aeronaves, enviará suporte logístico, incluindo equipes, água, antibióticos e geradores.

Estados Unidos: Enviaram 90 soldados para ajuda militar. A agência do país, USAID, envia 55 toneladas de comida, suficientes para alimentar 20 mil crianças e 15 mil adultos por cinco dias. A embaixada do país doará US$ 100 mil.

União Europeia: A comissão do bloco prometeu US$ 4 milhões.

China: O país doará US$ 200 mil em dinheiro.

Comissão de Resgate Internacional: Pretende dar US$ 10 milhões em doações.

Médicos sem Fronteiras: A organização fortaleceu seu time com mais 30 pessoas, que chegam nos próximos dias. Outras 200 toneladas de remédios e itens de sobrevivência serão enviados.

Unicef: Enviará suplementos no valor de US$ 1,3 milhões.

Programa Mundial de Alimentação: Enviará 40 toneladas de barras energéticas, suficientes para alimentar 120 mil pessoas em um dia, assim como suplementos de emergência e equipamentos de comunicação.

Tufão Haiyan

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