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Voo MH370

Novas imagens revelam 122 objetos no Índico que podem ser de avião malaio

Segundo o ministro de Defesa da Malásia, Hishamudin Hussein, as imagens foram feitas no último domingo pela Airbus Defence & Space

Ministro interino dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, mostra as novas imagens de satélite em entrevista coletiva | Reuters/Athit Perawongmetha
Ministro interino dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, mostra as novas imagens de satélite em entrevista coletiva (Foto: Reuters/Athit Perawongmetha)

A França forneceu imagens de satélite que mostram 122 objetos no sul do Oceano Índico, onde se acredita que caiu o avião da Malaysia Airlines que desapareceu após decolar, em 8 de março, com 239 pessoas a bordo, anunciou nesta quarta-feira (26) o ministro dos Transportes da Malásia, Hishamudin Hussein.

O ministro explicou em entrevista coletiva em Penang, a cerca de 50 quilômetros de Kuala Lumpur, que as imagens foram feitas no último domingo (23) pela Airbus Defence & Space.

O ministro explicou que alguns dos objetos têm até 23 metros de comprimento e outros brilham, o que indica que podem ser sólidos, e flutuam a cerca de 2.557 quilômetros ao sudoeste da cidade australiana de Perth.

Seis países, com a Austrália à frente, vasculham hoje essa parte do Índico com sete aviões militares e cinco civis, além dos navios australiano HMS Success e do navio quebra-gelo chinês Xue Long (Dragão de Neve).

Hishamudin afirmou que as autoridades trabalham com quatro pistas. A última justamente a dos 122 objetos e as outras fornecidas anteriormente por imagens de satélite da Austrália, China e França.

"É imprescindível que possamos vincular os restos com o (voo) MH370, isso nos permitirá diminuir a zona de busca", disse o ministro malaio.

A busca foi suspensa ontem devido ao mau tempo e foi retomada nesta manhã.

O avião de Malaysia Airlines decolou de Kuala Lumpur rumo a Pequim na madrugada de 8 de março e desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 50 minutos depois.

A análise dos dados de radar e satélite fizeram as autoridades concluírem que o avião fez uma volta e se dirigiu para o sul do oceano Índico, em um lugar distante de ambientes terrestres e que não oferece esperanças de sobreviventes.

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