Novas pesquisas apontam que Milei segue liderando a corrida presidencial na Argentina

O economista libertário Javier Milei, candidato à presidência da Argentina pela coalizão A Liberdade Avança, segue liderando as mais recentes pesquisas de intenção de voto divulgadas pelo jornal argentino Clarín.

Segundo os resultados da pesquisa conduzida pelo instituto Opina Argentina, divulgados pelo Clarín neste domingo (17), Milei continua liderando a corrida presidencial com 34% das intenções de voto. O candidato libertário é seguido pelo atual ministro da Economia do país, Sergio Massa, que disputa a presidência pela coalizão peronista União Pela Pátria, com 29% e pela candidata da coalizão de centro-direita Juntos pela Mudança, Patricia Bullrich, que atingiu 25% das intenções de voto.

Um segundo levantamento conduzido por um consultor particular para o Clarín, cujos resultados foram divulgados também neste domingo, apontam que Milei mantém a liderança da disputa presidencial com 33,1% das intenções de voto. Em segundo lugar, encontra-se Bullrich com 29,7%, seguida de perto por Massa, que obteve 29,4%. Este cenário sugere a existência de um empate técnico entre Bullrich e Massa.

Milei também mantém uma liderança sólida no levantamento da consultoria Analogías, que foi divulgado em no último dia 7 de setembro. Segundo os resultados, o economista lidera as intenções de voto para a presidência com 31,1%. Massa segue em segundo lugar com 28,1%, enquanto Bullrich se mantém em terceiro com 21,2%.

O primeiro turno das eleições argentinas está programado para ocorrer no dia 22 de outubro. Para ser eleito em primeiro turno, o candidato deve receber, pelo menos, 45% dos votos válidos; ou ter, no mínimo, 40% dos votos com dez pontos percentuais de vantagem sobre o segundo colocado.

Se os resultados das pesquisas se confirmarem nas urnas, é provável que um eventual segundo turno, marcado para o dia 19 de novembro, ocorra entre Milei e Massa. Pesquisas divulgadas anteriormente pelo Clarín apontaram que o candidato libertário teria uma vantagem tanto sobre Massa quanto sobre Bullrich em um possível segundo turno.