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Nove milhões de pessoas precisam de assistência humanitária em países do Chifre da África atingidos pela seca, informou nesta terça-feira (28) a Organização das Nações Unidas (ONU). O período de seca na região é um dos mais graves desde a década de 1950, afirmou Elisabeth Byrs, porta-voz da Agência de Coordenação Humanitária da ONU, conhecida pelas iniciais Ocha.

A maior parte da população afetada encontra-se no Quênia e na Etiópia, disse a porta-voz durante entrevista coletiva concedida em Genebra. Cada um desses países tem mais de 3 milhões de pessoas precisando de ajuda humanitária no momento. Na Somália, prosseguiu ela, 2,6 milhões de pessoas precisam de assistência. No Djibuti, a população afetada alcança 117 mil.

Em algumas áreas, afirmou Elisabeth Byrs, a taxa de crianças desnutridas chega a 15%, o que é considerado um nível emergencial pela ONU. No decorrer das últimas semanas, a escassez de alimentos provocou um aumento no número de pessoas que deixaram a Somália com destino ao Quênia em busca de ajuda. As informações são da Associated Press.

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