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Com a posse de David Cameron, 31 secretários de Estado e assessores diretos, entre conservadores e liberais, devem assumir o poder na Grã-Bretanha. E os principais nomes já são conhecidos: Nick Clegg torna-se vice-primeiro-ministro, George Osborne assume a Economia e William Hague passa a ser secretário de Relações Exteriores. Entre suas missões estão reduzir o déficit público, recuperar o crescimento econômico e frear a integração com a União Europeia.

O novo governo começou a ser montado ainda na noite de ontem, em Londres. A escolha dos primeiros nomes não foi cercada de mistério. Seguindo a tradição britânica, Cameron já contava com um "gabinete paralelo". Salvo exceções, todos os secretários são conhecidos da opinião pública porque são porta-vozes do partido para seus respectivos assuntos.

O primeiro deles foi o de Osborne, coordenador de campanha de Cameron. Secretário da Economia do gabinete paralelo desde 2005, o historiador formado em Oxford e ex-jornalista terá a missão de cortar gastos e traçar a estratégia para reduzir as despesas públicas em 6 bilhões de libras em 2010. Tudo sem comprometer a incipiente retomada do crescimento do país. Sua política será implantada com independência em relação à União Europeia, já que Cameron promete não adotar o euro nem unir-se às instituições financeiras do bloco.

Outro peso pesado do governo será William Hague, de 49 anos, responsável pela política externa do país. Cientista político formado em Oxford e especialista em negócios pela Insead Business School, de Paris, Hague terá como missão "recuperar parte da soberania" outorgada à União Europeia, uma cruzada do novo primeiro-ministro conservador. Além desses nomes, outros também são cotados: Greg Clark, na Secretaria de Energia e Mudanças Climáticas, Liam Fox, na Defesa, Michael Gove, na Educação, e Dominic Grieve, na Justiça. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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