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Detalhe da garrafa de whisky que foi vendida pelo equivalente a R$ 110 mil | Reprodução
Detalhe da garrafa de whisky que foi vendida pelo equivalente a R$ 110 mil| Foto: Reprodução

Paris – O ex-ministro socialista francês Dominique Strauss-Kahn, eleito ontem para comandar o Fundo Monetário Internacional (FMI), prometeu implementar de imediato as reformas no organismo para ajudar a melhorar a legitimidade e relevância da entidade. "Eu estou determinado a implementar, sem demora, as reformas necessárias para que o FMI possa fazer com que a estabilidade financeira sirva à comunidade internacional, enquanto fomenta o crescimento e o emprego", afirmou Strauss-Khan em comunicado divulgado em Paris.

O ex-ministro, que também é professor de Economia, foi eleito eleito ontem pelo Conselho Executivo da instituição como sucessor do espanhol Rodrigo de Rato. Strauss-Kahn, de 58 anos, era o candidato da União Européia (UE) e derrotou Josef Tosovsky, ex-primeiro-ministro e ex-presidente do banco central da República Tcheca, indicado pela Rússia.

Strauss-Kahn agradeceu a ajuda de Jean-Claude Juncker, primeiro-ministro luxemburguês, dizendo que "graças a ele, tudo isto começou". Também reconheceu o apoio do presidente de seu país natal, Nicolas Sarkozy, por "seu apoio enérgico em nome da França", assim como o dos ministros da UE, que o escolheram como candidato.

Strauss-Kahn terá um mandato de cinco anos, com possibilidade de reeleição. Ele será o quarto diretor-geral do FMI de nacionalidade francesa. Os franceses ocuparam o posto de maior poder na principal instituição financeira internacional por mais da metade de seus 61 anos de existência. A vitória de Strauss-Kahn já era esperada, pois tinha recebido o apoio público dos Estados Unidos – maior acionista do Fundo – além de países emergentes como Brasil, Argentina, Chile e Índia.

Com a eleição de Strauss-Kahn é mantido o pacto informal entre Europa e EUA, que dividem os cargos de poder no FMI e no Banco Mundial. Até agora, o diretor-geral do Fundo sempre foi um europeu, enquanto a presidência do Banco Mundial permanece em mãos americanas. O Banco Mundial é dirigido hoje por Robert Zoellick, ex-braço direito de Condoleezza Rice no Departamento de Estado dos EUA.

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