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As eleições norte-americanas devem trazer mudanças na economia mundial já em curto prazo, segundo o professor Ricardo Almeida. Não que algum candidato vá apresentar uma receita mágica guardada na manga, afinal nenhuma solução sólida para a crise apareceu na campanha presidencial. Mas, segundo ele, todos estão atentos para saber quem será a autoridade que, no novo governo dos Estados Unidos, vai indicar o caminho de saída da crise econômica mundial.

"Nesse caso não importa se será democrata ou republicano, o importante é que se levante alguém – um secretário do Tesouro, ou um diretor do FED – que indique um plano de longo prazo, que mostre um caminho para costurar a reestruturação das finanças mundiais", avalia. Hoje, a semanas de encerrar a gestão Bush, não existe essa pessoa para garantir uma solução de longo prazo. E, de acordo com o professor, enquanto não se levantar essa liderança, a solução da crise continuará às escuras.

O professor Ricardo Almeida lembra que muitos europeus investiram em papéis americanos, e que as bolsas de vários países têm ligações diretas com Wall Street. "Hoje temos líderes mundiais tentando novas regras que não conseguem ser validadas sem a participação do principal ator, onde tudo começou, que são os Estados Unidos. A partir do momento que se criar uma autoridade para garantir esse plano, o mercado vai voltar a saber o que fazer, vai saber como agir", concluiu Almeida.

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