O número de cristãos em situação de perseguição cresceu no último ano, segundo levantamento da ONG Portas Abertas| Foto: J F/Pixabay
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Um novo relatório do Centro para a Liberdade Religiosa do Family Research Council, organização evangélica com sede nos Estados Unidos, documentou uma série de violações contra cristãos em mais de 16 países do Ocidente, no período de três anos.

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As irregularidades incluem prisões e multas por pregação e oração públicas, além de punições por expressar crenças. Ao todo, foram registrados 168 casos, a partir de documentos de código aberto, relatórios e notícias de meios de comunicação, que revelaram uma tendência preocupante contra práticas e expressões cristãs, com pelo menos 58 incidentes nos Estados Unidos, 36 no Canadá, 43 no Reino Unido, e seis na Grécia. Outros países com episódios semelhantes foram a França, Suíça, Espanha, Luxemburgo, Noruega, Suécia, Finlândia, Letônia, Alemanha, Malta, Austrália e Nova Zelândia.

Para a autora do relatório e diretora do Centro para a Liberdade Religiosa da FRC, Arielle Del Turco, "os dados coletados mostram uma tendência de destruição da liberdade religiosa nas democracias ocidentais".

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O Observatório sobre a Intolerância e a Discriminação contra os Cristãos na Europa também divulgou um relatório que revelou um aumento nos crimes de ódio contra adeptos à fé cristã em toda a Europa em 2022, incluindo agressões físicas e assassinatos.

As conclusões do documento sugeriram uma subnotificação de tais crimes pelas autoridades e pela mídia internacional, o que contribui com o crescimento da intolerância e perseguição religiosa.

A guerra no Oriente Médio foi outro propulsor dos crimes de ódio no Ocidente, com diversos episódios de antissemitismo nos Estados Unidos e nos países europeus.

Outro relatório divulgado pelo Conselho Representativo das Instituições Judaicas da França (Crif) apontou que os casos de antissemitismo quase quadruplicaram no país em 2023.

De maio a setembro do ano passado, a França registrou cerca de 40 atos antissemitas a cada 30 dias. Nos últimos três meses do ano, a explosão de casos chamou ainda mais atenção: 563 ocorrências em outubro, quando a guerra no Oriente Médio teve início, 504 em novembro e 175 em dezembro.

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Mais da metade dos episódios de violência (58%) que foram notificados aos órgãos públicos envolvem ações física, palavras e gestos ameaçadores contra judeus, de acordo com o documento, que buscou dados dos ministérios da Educação, do Interior e pelo Serviço de Proteção à Comunidade Judaica (SPCJ).

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]