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Japoneses que estiveram no Canadá foram confirmados como portadores | Issei Kato/Reuters
Japoneses que estiveram no Canadá foram confirmados como portadores| Foto: Issei Kato/Reuters

Dois novos casos são confirmados no Brasil

O Ministério da Saúde confirmou na noite de ontem dois novos casos de contaminação pelo vírus A H1N1 no Brasil. Com eles, sobe para oito o número de infectados no país.

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Aumenta o monitoramento

Os casos de contaminação pela gripe A H1N1 fizeram o Ministério da Saúde e as secretarias de saúde dos estados e municípios apertarem o cerco para controlar um possível surto epidêmico.

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Registros

China tem o primeiro caso confirmado da gripe suína e Japão eleva para quatro o número de confirmações

Reino Unido - As autoridades de saúde britânicas confirmaram sete novos casos de gripe suína, elevando o número total do país para 55. A Agência de Proteção a Saúde informou ontem, que dois dos novos casos foram em adultos e registrados em Londres e no leste inglês.

França - Confirmado um novo caso, elevando o total de contaminados no país para 13. As autoridades da área de saúde disseram que nenhum dos casos está associado a doenças graves que possam levar a morte. O departamento que cuida das questões de saúde na França informou que todos os 13 pacientes que contraíram a gripe suína viajaram ao exterior recentemente.

China - O Ministério da Saúde da China informou que foi registrado o primeiro caso de suspeita de gripe suína no continente. O ministério diz que o paciente é um homem chinês de 30 anos, de sobrenome Bao, que retornou dos Estados Unidos neste sábado, onde cursa universidade.

Japão - Confirmou ontem o quarto caso de gripe suína num adolescente que voltou recentemente de uma excursão escolar ao Canadá com três outros japoneses que haviam contraído o vírus. O paciente, que não foi identificado, está sendo mantido em quarentena num hospital próximo ao aeroporto, segundo o Ministério da Saúde e do Bem-Estar.

Genebra - O número de casos de gripe suína A H1N1 quase dobrou no mundo em apenas um fim de semana. Ontem, os dados oficiais da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontavam para 4.379 casos, dos quais 2,2 mil foram registrados nos Estados Unidos. O México, considerado até então como o epicentro do surto, tem um total de 1,6 mil casos. As mortes já chegam a três nos Estados Unidos, além de mortes no Canadá, Costa Rica e México, num total de 49. Na sexta-feira, eram 2.500 casos no mundo.

Fontes da cúpula da OMS confirmaram que a semana será "intensa", já que terá de se confrontar com a possibilidade de declarar uma pandemia se o ritmo continuar como no fim de semana.

No total, 29 países já foram afetados. Parte do aumento nos números é reflexo do fato de que laboratórios começam a acelerar testes que estavam se acumulando. Mas a OMS admite que parte do crescimento é gerado pela proliferação de pessoas contaminadas.

Os dados dos governos são ainda maiores. Nos Estados Unidos, o governo soma 2.532 casos, com três mortes. No México, os dados do governo indicam 48 mortos. A OMS apenas contabiliza dados confirmados por laboratórios e que tenham sido comunicados pelas autoridades, o que pode acabar levando alguns dias para ocorrer.

Na América do Norte, o Canadá conta com 280 casos e uma morte, contra oito casos na Costa Rica e uma morte. A OMS continua a manter o nível 5 de alerta pandêmico, em uma escala de 1 a 6. Para que a pandemia seja declarada, os técnicos precisam confirmar a existência de uma transmissão sustentável em mais de uma região do mundo.

Europa

A atenção da OMS, portanto, continua concentrada na Europa. No total, já são 184 casos no continente, a maioria "importados" dos locais que sofreram o surto da gripe.

Mas, no fim de semana, os números voltaram a subir, principalmente no Reino Unido e Espanha. A OMS aponta como 39 os casos oficiais entre os britânicos. Mas o próprio governo já estima que o número seja de 55. Transmissões do vírus em escolas estão preocupando. Na Espanha, são 93 casos oficialmente registrados pela OMS, contra 95 já anunciados pelo governo.

Nesta semana, a OMS realiza duas reuniões importantes. A primeira ocorre amanhã, dia 12, quando governos, entre eles o Brasil, se encontram para tentar fechar um acordo de compartilhamento de amostras dos vírus. Já na quinta-feira, dia14, empresas farmacêuticas de todo o mundo se encontram com a OMS para tentar estabelecer uma estratégia para a produção de vacinas e definir se de fato está na hora de começar a fabricação.

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