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Pelo menos 32 pessoas morreram nesta terça-feira (16) e 150 ficaram feridas no Paquistão após várias construções desabarem no sudoeste do país devido ao terremoto registrado na fronteira com o Irã. As mortes aconteceram na província do Baluchistão, na área de Washuk, a cerca de 200 quilômetros da fronteira, disse à Efe Faisal-ur-Rehmán, da Autoridade Nacional de Gestão de Desastres (NDMA). Segundo ele, o número de feridos é de 150 a 200 pessoas.

O site da emissora pública de rádio do país afirmou que, no total, há 39 mortos entre Zawat e outra cidade mais ao sul, Panjgur. Entretanto, a origem da informação não foi revelada. Uma fonte da Polícia local, porém, desmentiu que houve vítimas na cidade.

Soldados do Exército participam dos trabalhos de resgate na área afetada pelo terremoto, que conta com população reduzida e é bastante isolada, o que dificulta as operações de assistência e a obtenção de dados.

Em comunicado, o primeiro-ministro interino do Paquistão, Hazar Khan Khoso, lamentou pelas vítimas e destacou estar em contato com as autoridades pertinentes para dar "toda a assistência necessária".

O terremoto, de 7,8 graus na escala Richter e cujo epicentro se situou em uma região do Irã próxima à fronteira com o Paquistão, pôde ser sentido em pelo menos 20 cidades paquistanesas, especialmente no sudoeste do país.

Em Karachi, a cidade mais povoada do Paquistão, com 18 milhões de habitantes, foram evacuados diversos edifícios. A queda de um muro no bairro de Liyari deixou quatro pessoas feridas, de acordo com a NDMA.

O tremor também foi sentido no norte da Índia, onde até o momento não foram relatados danos materiais nem vítimas.

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