Familiares das vítimas e cidadãos da Itália durante o funeral das pessoas que morreram em consequência da queda da Ponte Morandi, em Gênova, na última terça-feira (14)| Foto: PIERO CRUCIATTI/AFP

O número de vítimas da queda da ponte em Gênova, na Itália, subiu para 43, de acordo com a mídia localsegundo noticiou o jornal The New York Times. Neste sábado (18), o presidente italiano Sergio Mattarella participou do funeral de algumas delas.

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Após a equipe de resgate ter encontrado mais quatro corpos nos escombros da Ponte Morandi, colapsada na última terça-feira (14), o número de mortos foi atualizado. Investigadores estão trabalhando para ver se houve falha de projeto ou manutenção inadequada.

Além do presidente, participaram também do funeral o primeiro-ministro, Giuseppe Conte, e vários membros de seu gabinete, incluindo o ministro de transporte e infraestrutura da Itália.

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Outros funerais ocorreram na sexta-feira, em meio a protestos culpando as autoridades por não traçarem um plano de segurança da ponte.

Alegações orçamentárias 

A União Europeia rejeitou uma alegação vinda da Itália de que o colapso da ponte esteja de alguma forma ligado a restrições orçamentárias impostas fora do país.  

Um porta-voz da UE, Christian Spahr, reagiu nesta quinta-feira (16) depois que o ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, criticou regras que limitam gastos orçamentários e as relacionou à segurança da infraestrutura do país.  

A zona do euro tem criticado a Itália por apresentar déficits orçamentários e apelado a Roma que controle os gastos públicos.  

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Spahr comentou que "chegou a hora de esclarecer as coisas", apontando que o plano orçamentário da UE para 2014 a 2020 prevê que a Itália receba cerca de 2,5 bilhões de euros para redes de infraestrutura, incluindo estradas.  

O porta-voz acrescentou que, em abril, a UE aprovou um plano para estradas italianas que permite investimentos de cerca de 8,5 bilhões de euros, incluindo na região de Gênova.  

Com informações da Associated Press.