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Passageiros esperam ônibus para Faro, em Portugal: voo desviado | Jon Nazca/Reuters
Passageiros esperam ônibus para Faro, em Portugal: voo desviado| Foto: Jon Nazca/Reuters

Londres e Paris - A Agência Europeia para a Segurança na Navegação Aérea (Eurocontrol) afirmou ontem que a nova nuvem de cinzas do vulcão na Islândia dispersou sobre o oceano Atlântico e liberou o tráfego aéreo na parte sul da Europa. Neste fim de semana, as cinzas, que podem causar pa­­ne nas turbinas dos aviões, obrigaram vários países a fechar aeroportos e cancelar voos.

A nuvem de cinzas, contudo, ainda bloqueava ontem as rotas pelo Atlântico e que conectam a Europa e a América do Norte. Segundo a Eurocontrol, todos os voos transatlânticos terão de ser desviados para circular a nuvem, o que causará atrasos.

Não há sinal do fim da erupção do vulcão islandês Eyjafjal­­lajokull, embora ele esteja expelindo bem menos cinzas do que na semana passada, disse Magnus Tumi Gudmundsson, da Uni­­ver­­sidade da Islândia.

O vulcão entrou em erupção no dia 14 de abril, soltando cinzas que no mês passado causaram o maior fechamento de espaços aéreos desde a Segunda Guer­­ra Mundial, afetando mais de 100 mil voos e 8 milhões de passageiros por mais de uma semana.

A produção de cinzas na última quinta-feira foi a segunda maior, soltando uma nuvem a 10 mil metros de altura, mas desde então diminuiu. Mas "a erupção continua. Não temos um final em vista", disse o geólogo.

Ontem o Eyjafjallajokull estava emitindo cerca de 50 toneladas métricas de cinzas por segundo, abaixo da média entre 300 e 400 toneladas por segundo registradas na quinta-feira.

O vulcão quase parou de expelir cinzas por algumas semanas enquanto a lava descia pela en­­costa, mas na semana passada ele voltou a seu estado explosivo inicial, novamente fazendo com que os aviões ficassem no solo em vários países europeus.

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