Istambul (EFE) Mehmet Ali Agca, o turco que em 1981 tentou assassinar o Papa João Paulo II, se ofereceu para revelar, em troca de US$ 5 milhões, quem lhe encomendou o atentado contra o Pontífice. Agca, que abandonou há poucos dias a prisão turca onde estava recluso, propôs conceder uma entrevista exclusiva a respeito em uma carta que enviou aos principais veículos internacionais de comunicação, segundo informou ontem a principal rede de televisão russa. Em sua carta, indicou que os US$ 5 milhões de dólares lhe serviriam como compensação pelos anos passados na prisão após o atentado contra a vida de João Paulo II.
Por outro lado, seus dias de liberdade podem estar contados. O ministro da Justiça da Turquia, Cemil Cicek, pediu ontem à Corte de Cassação que anule a sentença de absolvição antecipada, que descontou 20 anos da pena de Agca, que estava preso na Turquia pelo assassinato de um jornalista. Cicek diz que o desconto relacionado à pena que o condenado cumpriu pelo atentado ao Papa na Itália deveria ter sido de 19 anos. Agca, perdoado pelo Papa, tinha sido condenado à prisão perpétua na Itália.
-
Por que casos de censura do Brasil entraram no radar da política dos EUA
-
Ato de Bolsonaro encorpa “onda Musk” no embate sobre liberdade de expressão com STF
-
Produtor brasileiro luta para descriminalizar armazenamento de água para agricultura
-
Governo federal promete portaria que afeta possível renovação de concessão de ferrovia no Paraná
Deixe sua opinião