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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cumpriu ontem uma promessa de campanha e pôs fim formal à proibição à presença de homossexuais assumidos nas Forças Armadas do país. A medida entrará em vigor dentro de 60 dias.

Depois de uma reunião com o secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, e com o presidente do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante Mike Mullen, Obama comunicou ao Congresso que o fim da proibição não representará uma ameaça à capacidade de combate dos soldados norte-americanos. "Na condição de comandante-chefe, sempre tive confiança em que nossos dedicados homens e mulheres uniformizados participariam dessa transição de maneira ordenada, de forma a preservar a coesão, o recrutamento, a retenção e a eficiência militar", declarou Obama. "Os soldados em serviço não serão mais forçados a esconder quem são para poder servir ao país", prosseguiu Obama.

A medida já era esperada. Ela ocorre duas semanas depois de comandantes militares norte-americanos terem concordado que o fim de uma proibição vigente há 17 anos não será prejudicial para as Forças Armadas dos EUA. O Pentágono promoveu meses de estudos internos e treinamentos para mensurar a reação das tropas às mudanças ocasionadas por uma lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Barack Obama em dezembro do ano passado.

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