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Obama (centro) e o ônibus de US$ 1 milhão usado na turnê do presidente pelos estados de Minnesota, Iowa e Illinois | Jim Watson/AFP
Obama (centro) e o ônibus de US$ 1 milhão usado na turnê do presidente pelos estados de Minnesota, Iowa e Illinois| Foto: Jim Watson/AFP

Washington - O presidente Barack Obama disse em uma entrevista à CNN que "o que os americanos querem é que republicanos e democratas coloquem o país na frente do partido".

O presidente ainda afirmou que muitos congressistas preferem ganhar politicamente do que ajudar o país. Ao falar das eleições presidenciais de 2012, ele desprezou os re­­pu­­­­­blicanos ao dizer que, agora, ele não está pensando muito sobre qual­­quer dos seus possíveis oponentes.

O presidente ainda falou de empregos e tributos. Segundo ele, houve muitas coisas antes do Congresso tomar uma atitude. Ele citou a crise da dívida europeia e as revoltas árabes, "que aumentaram o preço do petróleo".

Quando perguntado se ele seria um presidente de um mandato – em referência à campanha presidencial de 2008 –, Obama disse que prometeu arrumar a ba­­gunça, mas quando chegou a ba­­gunça era muito maior do que ele esperava. "Eu serei responsável."

No segundo dia a uma viagem de três dias por três estados do Me­­io-Oeste (Minnesota, Iowa, Illi­­nois), Obama voltou a culpar os republicanos pela crise. O presi­­den­­­­te acusou o movimento repu­­bli­cano Tea Party de atrapalhar a re­­­cu­­peração econômica ao pressionar o Congresso a não votar seu pro­­jeto, ainda não apresentado, para estimular a criação de em­­pregos.

"A única pergunta é se, como nação, vamos fazer o que é necessário para que esta economia cresça e para que as pessoas voltem a trabalhar imediatamente", disse o presidente em um Fórum Eco­­nômico Rural realizado em uma pequena cidade do nordeste de Iowa. "Podemos fazer com que nossa política se compare com a decência de nosso povo?", questionou, defendendo novamente o corte dos encargos na folha de pa­­ga­­mento, a ajuda para que os veteranos de guerra retornarem ao mer­­­ca­­do de trabalho e o desenvolvimento de combustíveis de nova geração.

Obama prometeu colocar em andamento um novo plano de criação de empregos em setembro, mas as perspectivas de que prospere na Câmara Baixa são incertas, já que os republicanos ar­­gumentam que o presidente asfixiou o setor privado com re­­gulações excessivas e quer au­­mentar os impostos sobre as pe­­quenas em­­presas.

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