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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou nesta terça-feira (12) o novo teste nuclear realizado pela Coreia do Norte, que classificou como uma "ação altamente provocativa" que atenta contra a segurança na região.

Em comunicado, Obama se refere ao terceiro teste nuclear do governo de Pyongyang, que se soma aos lançamentos de vários mísseis balísticos.

Com a ação, a "Coreia do Norte viola as obrigações que várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas lhe impõem", transgride os acordos regionais a respeito e aumenta o perigo de proliferação de armas nucleares, afirma Obama.

Além disso, as armas nucleares que a Coreia do Norte exibe e seu programa de mísseis balísticos constituiriam uma "ameaça para a própria segurança nacional dos Estados Unidos" e para a "paz e segurança mundiais", acrescenta a nota.

O governo de Washington permanecerá "vigilante" diante das "provocações" norte-coreanas e "firme em nosso compromisso de defesa de nossos aliados na região", enfatiza o texto.

"Essas provocações não fazem da Coreia do Norte uma nação mais segura. Longe de alcançar seu objetivo de se transformar em um país forte e próspero, a Coreia do Norte é um lugar cada vez mais isolado e com uma população mais empobrecida, devido a sua imprudente busca de armas de destruição em massa", conclui o comunicado.

O pais asiático informou hoje que realizou "com sucesso" seu anunciado terceiro teste nuclear, depois dos de 2006 e 2009.

O regime comunista confirmou seu ensaio atômico depois que o governo da vizinha Coreia do Sul o fez, ao detectar um terremoto de cerca de 5 graus na escala Ritcher no Condado de Kilju, que abriga a base de Punggye-ri, onde teria acontecido a detonação.

A Coreia do Norte destacou que o teste nuclear de hoje foi "de nível mais elevado" que os anteriores, e que conseguiu reduzir o tamanho e o peso da bomba, o que aparentemente indica que o país deu um passo à frente rumo a seu objetivo de equipar seus mísseis balísticos com cabeças atômicas.

O Conselho de Segurança da ONU realizará hoje uma reunião de emergência, a pedido da Coreia do Sul, para tratar a decisão de Pyongyang.

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