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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, determinou nesta quinta-feira (6) o congelamento de bens e restrições de vistos de viagens aos EUA contra os envolvidos em ações que ameacem a soberania e a integridade territorial da Ucrânia.

Obama assinou uma ordem executiva destinada a punir russos e ucranianos responsáveis pela incursão da Rússia na região da Crimeia e sul da Ucrânia, uma crise que fez renascer tensões no estilo da época da Guerra Fria.

A ordem, disse a Casa Branca em um comunicado, é "uma ferramenta flexível que vai nos permitir impor sanções contra aqueles que estão mais diretamente envolvidos na desestabilização da Ucrânia, incluindo a intervenção militar na Crimeia, e não exclui novas medidas se a situação se deteriorar".

Além disso, o Departamento de Estado está consolidando restrições de vistos a autoridades e indivíduos, refletindo uma decisão política de negação de entrada no país àqueles responsáveis, ou cúmplices, em ações de ameaça à soberania e integridade territorial da Ucrânia.

Parlamento da Crimeia aprova reunificação com a Rússia

O Parlamento da Crimeia aprovou nesta quinta-feira a adesão da região à Rússia, e o governo local, apoiado por Moscou, marcou um referendo sobre o tema para dentro de dez dias, numa dramática escalada da crise na península ucraniana do mar Negro.

A Crimeia, no sudeste da Ucrânia, tem população de maioria étnica russa, e na prática foi ocupada por forças russas. Segundo a agência russa de notícias RIA, o Parlamento regional aprovou por unanimidade "a entrada na Federação Russa, com os direitos de um súdito da Federação Russa".

O vice-premiê regional disse que o referendo sobre o status da região acontecerá em 16 de março. Ele também afirmou que as propriedades ucranianas na região serão nacionalizadas.

Diplomatas dizem que o anúncio da reintegração provavelmente não foi feito sem o aval do presidente russo, Vladimir Putin, numa situação que eleva o tom do mais sério conflito leste-oeste desde o fim da Guerra Fria.

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