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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reuniu neste domingo (4) com o líder do Paquistão, Asif Ali Zardari, para afirmar que o bombardeio da Otan no último fim de semana "não foi um ataque deliberado contra o Paquistão".

Obama falou com Zardari neste domingo para expressar "pessoalmente" suas condolências pela "trágica perda" dos 24 soldados no ataque efetuado entre a fronteira do Afeganistão e Paquistão, informou a Casa Branca em comunicado.

O presidente americano enfatizou que "este lamentável incidente não foi um ataque deliberado contra o Paquistão e reiterou o forte compromisso dos EUA de iniciar uma investigação para apurar o ocorrido". Segundo a Casa Branca, os dois presidentes reafirmaram o compromisso de manter uma relação bilateral.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, também ligou para o primeiro-ministro do Paquistão, Yousef Raza Gilani, para reiterar as condolências de seu Governo por este "trágico" e "involuntário" acidente, ressaltando o "respeito dos Estados Unidos pela soberania do Paquistão".

No último dia 26 de novembro, 24 soldados paquistaneses morreram perto da fronteira com o Afeganistão após um ataque aéreo da Otan,. Anteriormente, Islamabad fez duras críticas à operação secreta realizada em seu território que acabou com a morte de Osama Bin Landen, em maio.

Nesta semana, em declarações à rede "CNN", Gilani descartou que a relação com os EUA volte a ser "como era antes" depois do ataque. Porém, o presidente do Paquistão cobra explicações da Otan, que bombardearam dois postos do Exército paquistanês na fronteira com o Afeganistão por engano.

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