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Americana faz homenagem à cidade de Newtown, local do massacre em uma escola primária na última sexta-feira | Jim Rogash/Getty Images/AFP
Americana faz homenagem à cidade de Newtown, local do massacre em uma escola primária na última sexta-feira| Foto: Jim Rogash/Getty Images/AFP

Filha de brasileiros foi salva por professora

"A professora de música abriu a salinha anexa, onde ficam os instrumentos musicais, colocou todas as crianças sentadinhas ali e se escondeu com elas lá dentro. Por isso a minha filha está viva."

O mecânico carioca Arnaldo Porto rememora a experiência da filha Gabriela, 9, na escola primária de Sandy Hook, onde o atirador Adam Lanza, 20, matou 20 crianças e seis adultos antes de se suicidar, na sexta-feira.

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Pai de atirador de Connecticut diz estar em choque

Não é só a polícia que busca os motivos que levaram Adam Lanza, de 20 anos, a matar 27 pessoas - incluindo 20 crianças e sua mãe - na última sexta-feira, a família do atirador também procura respostas. Na noite de sábado, o pai do jovem, Peter Lanza, divulgou um comunicado em que diz estar em "choque".

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EUA: polícia confirma Adam Lanza como autor do massacre

A polícia de Connecticut confirmou oficialmente neste domingo (16) que o jovem que matou 26 pessoas em uma escola do ensino fundamental de Newtown, incluindo 20 crianças, era Adam Lanza, 20 anos, que cometeu suicídio.

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Conheça vítimas do massacre de Connecticut

Nas últimas décadas, os EUA foram palco de vários massacres em instituições de ensino, mas nenhum tinha entre as vítimas crianças tão novas quanto às mortas por Adam Lanza, de 20 anos, na última sexta-feira, na escola primária Sandy Hooks, em Connecticut. Adam matou a própria mãe, Nancy, pegou suas armas e seu carro e invadiu o colégio, onde assassinou outras 26 pessoas, sendo 20 crianças de 6 e 7 anos. Conheça um pouco da história de algumas das vítimas da chacina.

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Relembre outros ataques ocorridos nos EUA

De maio de 1998 a dezembro deste ano, foram 44 atentados nos Estados Unidos.

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  • Americanos emocionados ao ouvir o discurso de Obama sobre o massacre em Newtown
  • Obama chora ao falar o massacre em escola de Newtown
  • Bandeiras são hasteadas a meio mastro em Washington, após o presidente Barack Obama decretar luto pelo massacre na escola de Newtown
  • Área é isolada no entorno da Sandy Hook Elementary School, em Newtown, onde ocorreu o massacre
  • A emoção tomou conta de todos nos arredores da escola onde houve o massacre
  • Durante pronunciamento, o presidente dos EUA, Barack Obama, se emocionou ao falar do massacre na escola de Newtown
  • Pessoas fizeram vigílias por todo os EUA em homenagem às vítimas
  • Apoiadores do controle de venda de armas nos EUA fizeram manifestação diante da Casa Branca, em Washington, após massacre que matou 27 em Connecticut
  • Crianças aguardam no lado de fora da escola primária Sandy Hook, onde ocorreu um tiroteio nesta sexta-feira, em Newtown, Connecticut, nos Estados Unidos
  • Muitos pais correram para a Sandy Hook Elementary School, em Newtown, Connecticut, para resgatar seus filhos após o tiroteio ocorrido na escola
  • Criança é retirada da escola primária em Newtown, onde atirador abriu fogo contra estudantes
  • Socorrista acalma criança após tiroteio em escola primária nos EUA
  • Uma aglomeração de veículos se formou em frente à escola onde houve o tiroteio
  • Familiares de alunos da Sandy Hook Elementary School se reúnem em frente ao prédio da escola, onde houve o tiroteio
  • Crianças são retiradas da escola após o tiroteio
  • Foto de arquivo de Peter Lanza, pai do atirador

O presidente americano, Barack Obama, propôs neste domingo mudanças profundas nos Estados Unidos para evitar novos massacres como o que ocorreu em Newtown na sexta-feira passada, com 20 crianças e seis adultos assassinados.

"Já não podemos tolerar isto. Estas tragédias devem terminar e, para terminá-las, devemos mudar", pediu Obama em uma vigília ecumênica em lembrança dos 26 mortos na escola Sandy Hook de Newtown (Connecticut).

Veja imagens da tragédia em Newtown

Diante das centenas de pessoas que estavam no salão de atos do instituto de ensino médio da cidade, Obama disse que os EUA têm a obrigação de cuidar de suas crianças, e "se não podemos fazê-lo bem, não podemos fazer nada bem".

"Como podemos dizer, como país, que estamos cumprindo nossas obrigações?", se perguntou, refletindo que "não estamos fazendo o bastante".

Muitas famílias foram com crianças pequenas, que levavam em sua maior parte bichos de pelúcia.

A atmosfera estava muito carregada, com muitos adultos enxugando lágrimas e um ambiente geral de tristeza e pesar.

Antes da cerimônia, muitos presentes se abraçaram e se consolaram entre si, já que nesta cidade de 27 mil habitantes praticamente todos conheciam alguma das vítimas.

Perante esta audiência, Obama lembrou que, desde que ocupa o cargo, esta é a quarta vez que vai a uma comunidade vítima de massacres e, além disso, entre cada um deles aconteceu "uma série sem final" de mortes, muitas delas de crianças, por armas de fogo em todo o país.

Obama admitiu que há "causas complexas" para a violência nos Estados Unidos" e insistiu que "não podemos aceitar como rotineiros eventos como este".

Desde o tiroteio da sexta-feira, no qual Adam Lanza, de 20 anos, matou sua mãe e depois foi à escola para realizar o massacre antes de se suicidar, surgiram vários pedidos para que a Casa Branca lidere uma nova tentativa de controlar a venda de armas no país.

Obama reconheceu que nenhuma lei pode eliminar o mal nem prevenir a violência, mas isso "não é uma desculpa para não agir", e anunciou que nas próximas semanas usará "todo o poder" de seu cargo para lançar uma discussão na sociedade americana sobre "como prevenir tragédias como esta".

O presidente, com tom sombrio mas sereno, disse aos cidadãos e famílias das vítimas que vinha "oferecer o amor e as orações de todo o país", inclusive afirmando que era "muito consciente de que somente as palavras não podem acalmar sua dor".

Obama leu um a um os nomes das crianças assassinadas, e lembrou também o valor do pessoal da escola, que "não se acovardou".

"Responderam como todos esperamos que respondam nessas terríveis circunstâncias, com coragem, dando sua vida para proteger as crianças sob seu cuidado", acrescentou.

Antes do início, os presentes ficaram de pé para ovacionar a entrada de alguns policiais e membros de serviços de emergência que foram à escola após o massacre, alguns dos quais não puderam esconder as lágrimas por causa das cenas que tiveram que presenciar na escola.

Na cerimônia ecumênica discursaram religiosos de diversas denominações cristãs, assim como da judia e muçulmana.

"Precisávamos estar juntos, como comunidade e como família", disse o primeiro religioso que discursou, em sóbrias palavras de boas-vindas.

Antes da vigília, Obama e o governador de Connecticut, Dan Malloy, se reuniram em particular com familiares das vítimas e com membros dos serviços de emergência que foram à escola.

As reuniões aconteceram em algumas das salas do próprio instituto de ensino médio.

Um altar improvisado de velas, bichos de pelúcia, mensagens e imagens marcava na fria noite a entrada do instituto.

"Ninguém conhecia Newtown na quinta-feira, mas agora todo mundo a conhece pelo motivo errado", lamentou à porta do instituto Kunal Marwaz, de 16 anos, que assinalou à Efe que tem amigos que perderam irmãos pequenos ou que cuidavam de algumas das crianças assassinadas no massacre.

Veja imagens da tragédia em Newton

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