O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, responde pergunta em coletiva de imprensa com o presidente do México, Felipe Calderon, em Washington| Foto: Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na quinta-feira estar preocupado com a possibilidade de um impasse sangrento entre o líder Muammr Kadafi e as forças rebeldes na Líbia, mas não deu sinais de que pretenda intervir militarmente.

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Obama disse ter pedido aos seus conselheiros militares e diplomáticos que analisem 'uma ampla gama de opções', e que uma delas seria a imposição de uma zona de exclusão aérea que impeça Kadafi de bombardear os rebeldes, como propõem alguns parlamentares dos EUA.

'Eu não quero que fiquemos paralisados', disse ele. 'Quero que tomemos decisões com base no que vai ser melhor para o povo líbio, consultando a comunidade internacional.'

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Em entrevista coletiva na Casa Branca ao lado do presidente mexicano, Felipe Calderón, Obama destacou a importância da ajuda humanitária, expressou indignação com o derramamento de sangue na Líbia e pediu a Kadafi que deixe o poder, que ocupa há 41 anos.

O presidente ofereceu o uso de aeronaves norte-americanas para ajudar a repatriar egípcios que se encontram retidos na fronteira da Líbia com a Tunísia e para auxiliar outros refugiados que vêm escapando da Líbia.

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