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Depois do anúncio da morte de Hugo Chávez, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ofereceu aos venezuelanos o apoio do povo americano e sinalizou a intenção de manter uma relação construtiva com o governo daquele país. Obama afirmou que a morte de Chávez representa um tempo de mudanças para a Venezuela e disse que seu país está comprometido em promover os princípios da democracia, dos direitos humanos e do Estado de direito.

Na sede da ONU, em Nova York, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, lamentou o falecimento de Chávez e enviou suas condolências à família, ao povo venezuelano e aos funcionários do governo do país.

Na América Latina, as homenagens ao venezuelano se repetiram assim que sua morte foi divulgada, na noite desta terça-feira. Na Argentina, a presidente Cristina Kirchner cancelou sua agenda oficial. Cristina estava em Buenos Aires, e iria participar de um ato de distribuição de 13 mil livros às escolas do país, segundo o jornal argentino "La Nación". A presidência argentina não confirmou se a presidente cancelará as reuniões agendadas para quinta e sexta-feira na cidade de El Calafate, na Patagônia, com a presidente Dilma Roussef.

Na Bolívia, o presidente Evo Morales afirmou que vai viajar ainda na noite desta terça-feira para despedir-se do colega em Caracas. Morales era um dos mais próximos amigos do venezuelano. Segundo a ministra boliviana da Comunicação, Amanda Dávila, o governo boliviano vai decretar luto oficial no país andino.

Em nota, o ministério das Relações Exteriores do Equador expressou "seu profundo pesar" pelo falecimento do que o governo vê como "o líder de um processo histórico na América".

No Peru, o presidente do Congresso peruano, Walter Isla, pediu que todos os legisladores ficassem de pé e permanecessem em silêncio. O ato contou com a presença do ministro do Interior do Peru, Wilfredo Pedraza. Já o presidente Ollanta Humala, disse estar em "profunda dor" após a morte do colega venezuelano.

"Quero expressar nosso pesar ao povo irmão da Venezuela e dar à família do amigo Hugo Chávez um forte abraço, nossa solidariedade bolivariana, sul-americana e latino-americana."

Humala também manifestou seu desejo de "unidade e reflexão" aos venezuelanos, para que "as coisas possam ser levadas de maneira pacífica" e dentro dos trâmites democráticos.

O chanceler uruguaio, Luis Almagro, destacou a "imensa dimensão de estadista" de Chávez, e anunciou que viajará a Caracas para acompanhar o funeral do presidente. Com a voz embargada, Almagro ressaltiouainda o profundo pesar do povo e do governo uruguaios.

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