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Obama recebeu com humor e ironia os jornalistas que cobrem a Casa Branca, em Washington | Joshua Roberts/Reuters
Obama recebeu com humor e ironia os jornalistas que cobrem a Casa Branca, em Washington| Foto: Joshua Roberts/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez brincadeiras com a imprensa, com seus oponentes e com ele mesmo na noite do último sábado, durante o jantar anual de correspondentes da Casa Branca.

No evento, que reuniu jornalistas, celebridades e a elite de Washington, o presidente, acompanhado da mulher Michelle Obama, provocou risos ao falar dos penteados da esposa e mostrar imagens suas com as mesmas franjas.

Ele também provocou os republicanos e fez uma rara referência à última corrida eleitoral. "Eu sei que os republicanos ainda estão discutindo o que aconteceu em 2012, mas uma coisa com a qual eles todos concordam é que precisam trabalhar melhor para alcançar as minorias", disse Obama. "E olha, podem me chamar de autocentrado, mas eu conheço uma minoria por onde eles podem começar. Oi, podem me considerar um primeiro teste", acrescentou.

Primeiro presidente negro da história dos EUA, Obama foi reeleito em novembro com grande apoio das minorias norte-americanas, incluindo negros e hispânicos. No jantar, ele também brincou com quem duvidou da sua religião e o acusou de ser um esquerdista. "Nestes dias me olho no espelho e preciso admitir que já não sou o socialista, muçulmano, jovem e musculoso que costumava ser", afirmou. "O tempo passa, e você vai ficando grisalho."

Obama fez referência a sua rápida chegada ao poder, se comparando com o senador republicano Marco Rubio, um hispânico da Flórida, candidato em potencial para as eleições de 2016. "Um senador que apareceu recentemente é Marco Rubio, mas eu não sei sobre 2016. O cara não terminou um único mandato como senador e se acha pronto para ser presidente", brincou o Obama. "Esses garotos...". Obama concorreu à Presidência durante o seu primeiro mandato como senador.

Outros alvos das brincadeiras de Obama foi o multimilionário Sheldon Adelson, que gastou uma fortuna para apoiar Mitt Romney e outros candidatos republicanos na corrida pela Presidência em 2012.

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