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Presidente americano rebateu as provocações de Clint Eastwood com uma foto em seu Twitter | Reprodução/Twitter
Presidente americano rebateu as provocações de Clint Eastwood com uma foto em seu Twitter| Foto: Reprodução/Twitter
  • O ator e diretor Clint Eastwood usou uma cadeira vazia para simbolizar o que considera uma liderança ausente do presidente americano

O presidente americano, Barack Obama, rebateu, de forma velada e bem humorada, as críticas do ator e diretor Clint Eastwood, feitas na noite de quinta-feira (30) durante a Convenção Republicana que oficializou Mitt Romney como candidato do partido à Presidência dos Estados Unidos.

"Este assento está ocupado", disse Obama em sua conta no Twitter, publicando uma foto de sua cadeira, onde podemos ler "O presidente – 29 de janeiro de 2009".

Eastwood arrancou muitos aplausos e roubou a cena na grande noite da confirmação de Mitt Romney como o adversário de Barack Obama no pleito presidencial deste ano.

Em um monólogo voltado à cadeira vazia de um Obama imaginário, Eastwood sintetizou em poucas brincadeiras toda a mensagem da alternativa republicana.

"O país é nosso, os políticos são nossos empregados, e quando alguém não faz o seu trabalho é preciso retirá-lo", deixou claro o vencedor do Oscar de melhor diretor por "Menina de Ouro" e "Os Imperdoáveis".

A participação do ator na última noite da Convenção Nacional Republicana começou com um discurso, sem teleprompter, lembrando a vitória de Obama.

"Prometia mudança e esperança, havia velas, Oprah chorava. Mas agora chorou com força pelos 23 milhões desempregados", disse à cadeira vazia, que simbolizava, segundo sua opinião, a liderança ausente da Casa Branca.

O ator e diretor de 82 anos seguiu arrancando aplausos e risos dos delegados da convenção quando, em seu diálogo com o Obama imaginário, fingiu que o presidente interrompia sua fala: "agora é a minha vez de falar".

Eastwood aproveitou sua alocução para atacar a gestão econômica de Obama, seus esforços para fechar o centro penitenciário de Guantánamo e "a estúpida ideia" de julgar os suspeitos dos atentados do 11 de Setembro em Nova York.

Para o ator, chegou a hora de Romney, "um empresário estelar", tomar as rédeas do país e, ao lado do candidato republicano a vice-presidente, Paul Ryan, passar a dirigir os EUA.

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