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A primeira semana da presidência democrata foi dedicada à reversão de políticas de George W. Bush ligadas à "guerra ao terror", aos primeiros contatos com líderes do Oriente Médio e à negociação com o Congresso para a liberação do pacote de estímulo fiscal para a economia.

Ainda na noite de terça-feira, o presidente Barack Obama ordenou a suspensão dos julgamentos dos presos da Base Naval de Guantánamo.

Dois dias depois, veio a ordem para o fechamento da prisão, que fazia parte da estrutura de combate ao terrorismo do governo Bush. Além disso, Obama determinou que a CIA, agência de inteligência norte-americana, deixasse de usar tortura ou métodos duros em seus interrogatórios.

A CIA também terá de fechar suas "prisões fantasmas" onde são interrogadossuspeitos de terrorismo.

Na área econômica, a equipe de Obama continuou a defender a liberação do pacote econômico pelo Congresso.

O plano, que inclui descontos no imposto de renda e investimentos públicos, sofre resistência em algumas alas do Partido Republicano. Na sexta-feira, o presidente se reuniu na Casa Branca com lideranças dos dois partidos e saiu com a promessa de que o pacote iria adiante.

Anunciou ainda a polêmica medida de acabar com o veto para o repasse de recursos públicos a ONGs de planejamento familiar que funcionam no exterior e defendem ou dão informações sobre o aborto. O veto, instituído nos anos 80 pelo presidente Ronald Reagan, foi derrubado no governo Bill Clinton e retomado por George W. Bush. (GO)

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