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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai suspender nesta sexta-feira (23) as restrições ao financiamento de grupos que prestam serviços ou aconselhamento para a realização de abortos no exterior, revertendo a política de seu antecessor, George W. Bush, informou uma autoridade de seu governo.

"Será hoje. Ele vai assinar um decreto (revertendo o regulamento global)", disse.

A decisão do presidente democrata é uma vitória para os defensores dos direitos reprodutivos, uma questão que sofre mudanças cada vez que o poder passa de um partido a outro.

Quando a proibição estava em vigor, a verba destinada a serviços de planejamento familiar não poderia ir para clínicas ou grupos que fizessem ou aconselhassem mulheres interessadas em se submeter a um aborto em outros países, mesmo que o dinheiro para essas atividades viesse de outras fontes que não o governo americano.

A medida foi chamada de "Política da Cidade do México" porque foi revelada em uma conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) feita na cidade em 1984 e se tornou uma das principais políticas sociais do governo conservador do ex-presidente republicano Ronald Reagan.

O ex-presidente Bill Clinton, democrata, suspendeu a lei quando assumiu o governo em janeiro de 1993 e seu sucessor, George W. Bush, a retomou em janeiro de 2001

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