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Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ontem que o Egito está "progredindo" na direção de uma solução para a crise política. "O Egito obviamente tem de negociar uma saída e acho que eles estão progredindo neste diálogo", afirmou Obama, sem dar mais detalhes sobre suas declarações, uma referência à reunião do vice-presidente egípcio, Omar Suleiman, com grupos da oposição no domingo.

Os EUA indicaram apoio às negociações, mesmo que o governo não atenta à principal reivindicação dos manifestantes – a renúncia imediata do presidente Mubarak. Obama, porém, já pediu que as mudanças no Egito devem começar "agora".

O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse que o que os egípcios mais querem ver são passos concretos por mudanças no país, incluindo o fim do regime de Mubarak, que já dura 30 anos, e a realização de eleições livres e justas.

Gibbs afirmou que "uma mudança monumental já ocorreu", referindo-se à promessa de Mubarak de não concorrer às eleições em setembro e à decisão de apontar um vice-presidente, o primeiro em 30 anos. "Há o começo do processo que está ocorrendo Esse processo deve incluir uma série de medidas que precisam ser negociadas com um setor maior da oposição", disse o porta-voz.

Otan

Na Europa, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) advertiu que os levantes em países como Egito e Tunísia podem causar problemas econômicos e aumentar a imigração ilegal para a Europa. O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse que a instabilidade resultante dos conflitos também pode ter impacto negativo no processo de paz do Oriente Médio. Mas ele lembrou que os distúrbios não representam uma ameaça aos Estados membros da organização.

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