Os observadores das Nações Unidas que tentavam chegar ao local do novo massacre na Síria foram atacados com armas de fogo, disse nesta quinta-feira (7) o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que classificou a última matança na aldeia de Al-Koubeir (centro) de "chocante e inadmissível".

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"Os observadores da ONU foram proibidos de ter acesso (...), eles tentam agora ir aos locais e tomei conhecimento de que há alguns minutos que atiraram contra eles com armas leves", declarou.

Ele não indicou a existência de feridos entre os observadores.

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Ban anunciou o ataque contra os observadores da ONU em um discurso na Assembleia Geral, no qual afirmou que o presidente sírio, Bashar al-Assad, "perdeu toda a sua legitimidade".

"Há meses é evidente que o presidente (sírio) Bashar al-Assad perdeu toda a legitimidade", afirmou, pedindo a Damasco que "aplique imediatamente e sem condições o plano" de paz do mediador da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan.

Ban ressaltou "o perigo de uma guerra civil total" na Síria, considerando que a situação no país "continua a se deteriorar".

Ele pediu também "a todos os países membros (da ONU) que pressionem" Damasco. "É o momento de a comunidade internacional agir de forma conjunta", acrescentou.

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