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Diplomatas dos países latino-americanos posam para a foto oficial do encontro da OEA na terça-feira (2) em Honduras | reuters
Diplomatas dos países latino-americanos posam para a foto oficial do encontro da OEA na terça-feira (2) em Honduras| Foto: reuters

A OEA (Organização dos Estados Americanos) deixou sem efeito nesta quarta-feira (3) a resolução que excluiu Cuba da organização em 1962.

A decisão, unânime, abre as portas para que a ilha seja reintegrada à entidade.

Ela foi tomada por representantes dos 34 países na cidade hondurenha de San Pedro Sulá.

Agora, cabe a Cuba a iniciativa de aceitar ou não a volta à entidade. Antes da decisão, o governo cubano vinha dizendo não ter interesse em retornar.

A OEA estava envolvida em um debate sobre a readmissão de Cuba. Os países latino-americanos argumentam que a decisão é uma maneira de estimular a reaproximação entre o regime comunista cubano e os EUA, agora sob a administração democrata de Barack Obama. Os cubanos haviam sido expulsos da organização por conta da pressão norte-americana, ainda no contexto da Guerra Fria.

Uma corrente liderada pelos EUA defendia a volta da ilha, mas condicionava-a ao cumprimento das resoluções da organização.

A Carta da OEA estabelece que seus integrantes sejam países com regimes democráticos, representativos e pluralistas. Os EUA, que mantêm um embargo comercial contra o regime comunista há quase meio século, argumentam que, para voltar à OEA, Havana deveria prestar contas quanto à situação dos direitos humanos e liberdades individuais no país.

Já Venezuela, Nicarágua, Bolívia e Honduras não aceitavam a imposição de condições para o retorno.

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