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Mais de 400 insurgentes morreram no noroeste do Paquistão desde o dia 15 de junho, quando as Forças Armadas iniciaram uma ofensiva contra grupos talibãs e outras redes jihadistas, informou nesta terça-feira uma fonte oficial.

A operação "Zarb-e Azb" resultou na morte de 447 "terroristas" e de 26 soldados paquistaneses, afirmou o porta-voz do Exército paquistanês, o general Asim Bajwa, em entrevista coletiva.

Além disso, as Forças Armadas destruíram 88 posições dos insurgentes na província noroeste do Waziristão do Norte, que, segundo Bajwa, "havia se transformado em um refúgio de terroristas".

Nas últimas horas, pelo menos dez pessoas morreram, três delas militares e sete insurgentes, e outras seis ficaram feridas em um confronto na região de Mir Ali, situada na província citada, indicaram fontes das Forças Armadas paquistanesas.

A ofensiva no Waziristão do Norte gerou mais de 698 mil deslocados internos, a maioria mulheres e crianças, que foram amparados em acampamentos instalados com ajuda do Exército paquistanês, do governo do país e das Nações Unidas.

Segundo as fontes, a operação levou 30 mil soldados à região, considerada o principal bastião do fundamentalismo armado no Paquistão.

O governo e o maior grupo talibã paquistanês, o TTP, articularam em fevereiro passado um processo de diálogo que gerou uma trégua de pouco mais de um mês, embora tenha sido finalizada sem resultados consistentes.

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