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Sobrevivente toca o muro da morte durante cerimônia em Auschwitz | Laszlo Balogh/Reuters
Sobrevivente toca o muro da morte durante cerimônia em Auschwitz| Foto: Laszlo Balogh/Reuters

Cerca de cem sobreviventes de campos de concentração nazistas fizeram nesta terça-feira (27) uma oferenda floral e acenderam velas no muro da morte de Auschwitz, onde homenagearam os mortos durante o Holocausto.

Em 27 de janeiro de 1945 o campo de Auschwitz foi libertado. O presidente da Polônia, Bronislaw Komorowski, participou da cerimônia. Auschwitz-Birkenau fica na cidade polonesa de Oswiecim, a cerca de 45 quilômetros da Cracóvia.

A comitiva entrou no local através do portão onde está inscrita a famosa frase "Arbeit macht frei" ("O trabalho nos torna livres"), e caminhou em silêncio até chegar ao bloco 11 e ao muro da morte.

Alguns dos ex-prisioneiros, a maioria poloneses, carregavam lenços com listras brancas e azuis, e muitos vestiam o uniforme que as autoridades nazistas entregavam aos presos ao chegarem ao campo.

O muro da morte fica no pátio do bloco 11 e a partir de 1941 foi cenário de vários fuzilamentos de prisioneiros por agentes da SS, a polícia nazista. O muro foi destruído pelos alemães em fevereiro de 1944 e posteriormente foi instalada uma réplica no local.

A cerimônia oficial de homenagem aos 70 anos de libertação de Auschwitz contará com a participação de mais de 40 países e 300 sobreviventes, além de vários presidentes europeus, como o francês, François Hollande, o alemão, Joachin Gauk, o ucraniano, Petro Poroshenko e o anfitrião, Bronislaw Komorowski. O grande ausente será o presidente russo, Vladimir Putin.

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