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A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) elogiou neste sábado (4) a decisão da Suécia de reconhecer o Estado da Palestina e instou outros países a seguirem o exemplo de Estocolmo. "O anúncio da Suécia é sinal de um genuíno compromisso com a justiça e os requerimentos para a paz, incluída a solução dos dois Estados nas fronteiras de 1967", afirmou Hanan Asrawi, membro do comitê executivo da OLP.

"O reconhecimento sueco do Estado da Palestina representa uma posição de princípios que reafirma o apoio da Suécia aos direitos do povo palestino, mas também à justiça e à paz", acrescentou em comunicado.

Ao fio deste argumento, Asrawi expressou seu desejo que "outros países na Europa sigam o exemplo da Suécia. Aqueles que dizem apoiar a solução dos dois Estados devem ser conscientes que a forma de alcançá-la não pode evitar a soberania palestina".

"Instamos às nações que ainda não reconheceram o Estado da Palestina que o façam e invistam assim na paz", concluiu. Até o momento, 138 países-membros da ONU já reconheceram o Estado palestino.

Palavras do novo primeiro-ministro sueco

O novo primeiro-ministro sueco, o social-democrata Stefan Löfven, afirmou ontem no ato de declaração de seu governo que reconhecerá a Palestina como Estado independente.

Löfven ressaltou que o conflito entre Israel e Palestina só pode ser resolvido através de uma solução de dois Estados, "negociada de acordo com os princípios do direito universal" e que garanta "as legítimas reivindicações tanto de palestinos como de israelenses de autodeterminação nacional e segurança".

"Uma solução de dois Estados pressupõe um reconhecimento mútuo e vontade para uma coexistência pacífica". Nesse contexto, "a Suécia reconhecerá o Estado da Palestina", declarou.

Os Estados Unidos, por sua parte, afirmaram ontem à noite que consideram "prematuro" o reconhecimento da Palestina como Estado e que esse passo só deve ser dado após a conclusão do processo de paz com Israel.

"Apoiamos que a Palestina se transforme em um Estado, mas isso só pode chegar através de uma solução negociada, uma resolução dos problemas pendentes e um reconhecimento mútuo por parte de ambas partes", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.

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