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Confira perguntas e respostas da gripe suína |
Confira perguntas e respostas da gripe suína| Foto:

Aumenta para 6 os casos confirmados no Brasil; PR tem 4 suspeitos

Caiu para quatro o número de suspeitos de ter contraído o vírus Influenza A H1N1 no Paraná, informou a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), na noite desta sexta-feira (8). Porém, o número de infectados no Brasil aumentou. Santa Catarina e Rio de Janeiro confirmaram mais duas pessoas doentes, uma em cada estado, informou o ministro da saúde, José Gomes Temporão, durante entrevista coletiva no Núcleo Estadual do Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro. Agora, segundo dados do Ministério da Saúde (MS), os infectados pelo vírus chegam a seis no país, enquanto outras 29 pessoas são consideradas casos suspeitos.

Ainda de acordo com o MS, 18 pacientes estão sendo monitorados em sete estados por apresentarem um ou mais sintomas do vírus. O órgão também informou que 113 casos, que estavam sendo monitorados desde a semana passada, já foram descartados no País.Leia mais

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta sexta-feira (8) que manteve o alerta pandêmico mundial no nível 5 (numa escala que vai até 6), pois o vírus da gripe H1N1 ainda não ganhou força fora das Américas.

Sylvie Briand, diretora interina do programa global de influenza da OMS, disse que a maioria das pessoas infectadas pela nova cepa ao redor do mundo importou o vírus de viagens ao México ou esteve muito próximo de pessoas que viajaram.

"Ainda permanecemos no estágio 5. Não temos evidência de transmissão continuada", disse Briand numa entrevista coletiva, na qual anunciou as primeiras quatro infecções no Brasil pela nova gripe.

A emergência e a disseminação da cepa H1N1 levou a OMS a elevar o alerta pandêmico da organização para o segundo nível mais alto na semana passada, após o registro de mortes no México.

A fase 5 indica que uma pandemia é "iminente" e sinaliza a governos ao redor do mundo que se preparem para combatê-la. Para decretar fase 6, a OMS teria de verificar a disseminação do novo vírus de forma sustentada em um país fora das Américas.

Confusões relacionadas à escala de seis pontos - que reflete a percepção da OMS sobre a rapidez da disseminação de um novo vírus e não sobre a gravidade de seus efeitos - têm gerado cada vez pedidos para que se faça uma reformulação no indicador.

O porta-voz da OMS Gregory Hartl, no entanto, disse que uma mudança como essa estava distante das prioridades da agência com sede em Genebra enquanto ela monitora a possível aceleração da doença.

"Esse não é o nosso foco no momento", afirmou ele.

A cepa H1N1, amplamente conhecida por gripe suína, matou adultos jovens e saudáveis no México, mas nos outros países os sintomas foram relativamente brandos. Briand disse que uma razão para essa diferença é que muitos pacientes iniciais não buscaram auxílio médico a tempo.

Pessoas com outros problemas de saúde, incluindo tuberculose e doenças cardiovasculares, também são especialmente suscetíveis à nova cepa, assim como são para a gripe sazonal, afirmou Briand.

"Um fator é que essas pessoas chegaram muito tarde aos centros de saúde", disse ela, citando dados fornecidos por médicos no México. "O tratamento foi feito muito tarde no curso da doença."

Laboratórios da OMS confirmaram 44 mortes pelo vírus, todas - com a exceção de duas - no México, epicentro da doença.

Mais cedo na sexta-feira, a OMS disse que estudava a possibilidade de reduzir a duração da Assembleia Mundial de Saúde, marcada para o fim de maio, a fim de permitir que autoridades governamentais voltem rapidamente a seus países e mantenham o monitoramento sobre a disseminação do vírus.

Briand afirmou que a ênfase agora está em descobrir formas de conter o vírus e mantê-lo distante de pacientes potencialmente vulneráveis, como os portadores de outras doenças. "A intenção agora é reduzir a disseminação e ter tempo para responder melhor", disse ela.

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