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Uma onda de calor sem precedentes na Hungria provocou cerca de 500 mortes, informou nesta terça-feira em Budapeste o chefe dos serviços médicos nacionais.

"De 15 a 22 de julho, a temperatura média diária permaneceu acima dos 30° na maior parte do país. Neste período, a taxa de mortalidade registrou um aumento de cerca de 30% no centro da Hungria em comparação com a média normal do verão", informou Ferenc Falus, chefe dos serviços médicos.

"Isto significa que nesta região o calor causou a morte de 230 pessoas que, junto com os números nacionais, perfazem 500 mortos", completou Falus.

Na Romênia, os termômetros também registram temperaturas muito altas; foram 30 mortos na última semana, 12 deles apenas na segunda-feira, o que deixou o país em alerta vermelho. Já a Itália, a Macedônia e a Sérvia são afetadas por incêndios florestais num momento em que o norte da Grã-Bretanha é assolado por inundações.

Em território italiano, a parte sul do país conhece desde 13 de julho, uma das mais fortes ondas de calor dos últimos 30 anos. Nesta quarta-feira, os termômetros chegaram a alcançar os 44° em Taranto e Catânia e 42° em Reggio di Calábria. Em Roma, Bari e Nápoles, onde as emergências dos hospitais estavam lotadas, foi decretado o alerta vermelho.

O calor ainda favoreceu a propagação de incêndios na península e os bombeiros continuam tentando combater os focos no centro e no sul. O fogo provocou a morte de quatro pessoas.

Na Macedônia, um gigantesco incêndio na floresta na madrugada de segunda para terça-feira chegou a ameaçar a segunda maior cidade do país, afirmaram autoridades municipais. No momento, mais de 20 incêndios estão sendo contados no país, atingido por uma onda intensa de calor que obrigou o governo a declarar estado de urgência na quinta-feira.

Na Grécia, as autoridades anunciaram nesta terça-feira a morte de um aposentado ligada às altas temperaturas dos últimos dias. O país também luta contra focos de incêndio em suas florestas, atiçados por ventos violentos.

De acordo com as previsões, os termômetros devem atingir os 45° em Athos, Peloponeso e Tessália, apesar das progressivas quedas de temperatura a partir de quinta-feira.

O apelo para que se fique em casa também foi feito na Croácia, onde duas mortes foram registradas e centenas de hectares de floresta foram consumidos pelo fogo.

O mesmo quadro pode ser verificado na Turquia, onde os serviços de meteorologia prevêem temperaturas para esta terça e quarta-feira que ultrapassam de 8° a 10° a média do mês de julho, alcançando entre 42° e 44°.

Já a Grã-Bretanha enfrenta as piores inundações dos últimos 60 anos, que deixaram milhares de lares sem água potável e eletricidade, chegando a ameaçar a cidade de Oxford em plena temporada turística.

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