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No Muro das Lamentações, judeus rezam por soldados israelenses em Gaza | Siegfried Modola/Reuters
No Muro das Lamentações, judeus rezam por soldados israelenses em Gaza| Foto: Siegfried Modola/Reuters

Resposta

Israel chama de "farsa" a decisão do Conselho de Direito Humanos

Efe

Israel chamou de "farsa" a decisão do Conselho de Direitos Humanos da ONU de investigar os crimes e violações do direito internacional que podem ter sido cometidos na ofensiva Limite Protetor em Gaza. "A decisão do Conselho é uma farsa que deve ser rejeitada por todas as pessoas decentes", afirma um comunicado do escritório do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Medidas

"Em vez de investigar o Hamas, que realiza um duplo crime de guerra por disparar foguetes contra civis israelenses enquanto se defende em civis palestinos, o Conselho pede uma investigação de Israel", continuou a nota oficial. O documento alega que o exército israelense "adotou medidas sem precedentes para não causar nenhum prejuízo a civis, entre elas a de lançar panfletos [de advertência], fazer ligações telefônicas [à população], e enviar SMS".

O Conselho de Direitos Hu­­manos da Organização das Nações Unidas (ONU) abriu ontem uma investigação sobre a ofensiva militar israelense em Gaza para avaliar a suspeita de que houve crimes de guerra no território palestino.

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A operação do Exército do Estado judaico começou na quinta-feira da semana passada e, até ontem, deixou mais de 700 palestinos mortos e 4 mil feridos. Outros três civis e 32 militares israelenses morreram durante as ações.

A investigação foi aprovada por 29 dos 47 países que participaram da votação, dentre eles Brasil, Rússia, China e Índia. Os Estados Unidos, principal aliado de Israel, votaram contra e 17 países, em sua maioria europeus, se abstiveram.

Comissária

Antes da votação, a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu a investigação baseando-se em ataques coordenados por Israel na Faixa de Gaza e também em ações do grupo extremista Hamas.

Como exemplo, ela citou a destruição de casas e escolas e a morte de mais de cem crianças palestinas.

"Esses são alguns exemplos em que parece haver forte possibilidade de que o direito internacional humanitário tenha sido violado", disse.

O ministro das Relações Exteriores palestino, Riad Malki, disse que Israel cometeu crimes hediondos. "Israel destrói completamente bairros residenciais. O que Israel faz viola as convenções de Genebra."

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