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O Conselho de Segurança da ONU aprovou na quinta-feira (28) a criação de uma inédita força de combate com a missão de realizar "operações ofensivas dirigidas", afim de neutralizar grupos armados no leste da República Democrática do Congo.

Por unanimidade, os 15 países do Conselho de Segurança adotaram a resolução que institui a chamada brigada de intervenção - algo até então inexistente na estrutura das forças de paz tradicionais -, como parte de um contingente internacional de 20 mil soldados já presente na região, a Missão de Estabilização da ONU na República Democrática do Congo (Monusco, na sigla em inglês).

O texto diz que a Monusco irá "realizar operações ofensivas direcionadas por meio da brigada de intervenção... unilateralmente ou conjuntamente com (o Exército do Congo), de maneira robusta, altamente móvel e versátil (...), para evitar a expansão de todos os grupos armados, neutralizar esses grupos, e desarmá-los".

O texto também determina que a brigada seja formada por três batalhões de infantaria, uma força de artilharia e uma companhia de força especial e reconhecimento, com sede na cidade de Goma, sob o comando direto do comandante da força da Monusco.

Diplomatas disseram que África do Sul, Tanzânia e Malaui são os principais candidatos a cederem para as tropas.

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