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Combatentes rebeldes detonam bomba para bloquear estrada na região de Idlib, dominada pela oposição | Frederic Lafargue/AFP
Combatentes rebeldes detonam bomba para bloquear estrada na região de Idlib, dominada pela oposição| Foto: Frederic Lafargue/AFP

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) enviou ontem uma mensagem forte ao governo e à oposição da Síria, para que imediatamente as duas partes implementem as propostas do enviado internacional Kofi Annan para o fim da violência no conflito sírio.

O comunicado foi aprovado pelos 15 integrantes do Conselho e lido no plenário, abordando os pontos defendidos por Annan: cessar-fogo unilateral do governo sírio, trégua diária de duas horas para retirar feridos das áreas de combate e abertura de diálogo po­­lítico com a oposição para "en­­dereçar as preocupações legítimas do povo sírio".

A ONU estima que mais de 8 mil pessoas foram mortas desde o início da revolta contra o presidente Bashar Assad, em março de 2011.

O governo sírio afirma que para ocorrer um cessar-fogo os rebeldes precisam baixar antes as armas. Os países ocidentais dizem que, como o governo é quem co­­meçou a reprimir as manifestações, antes pacíficas, cabe ao regime proclamar a trégua.

O comunicado aprovado on­­tem diz que Annan tentará obter da oposição síria o compromisso da trégua, embora deixe claro que o governo deverá trabalhar com Annan para deter a violência. Não existe menção no documento ao plano da Liga Árabe, que previa a renúncia de Assad e a passagem do poder ao vice-presidente.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, elogiou o comunicado conjunto e alertou Assad a conduzir o plano de paz ou enfrentar "uma crescente pressão".

O plano de Annan foi aprovado pela Rússia e pela China, que antes haviam barrado duas resoluções do CS condenando o regime sírio.

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