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O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou uma resolução na tarde desta segunda-feira exigindo que a Síria coopere com uma investigação da entidade sobre a morte do ex-premier libanês Rafik al-Hariri, se não quiser enfrentar possíveis sanções.

A resolução foi adotada por 15 votos a zero, depois que os principais autores do documento, os EUA, a Grã-Bretanha e a França, concordaram em tirar uma referência específica a sanções econômicas e, em vez disso, disseram que o conselho consideraria uma possível ação não-especificada se a Síria não cooperasse.

Ainda assim, a resolução deixa aberta a possibilidade de imposição de "medidas adicionais" caso os líderes sírios não cooperem com as investigações.

A resolução exige que a Síria detenha qualquer pessoa que a ONU considere suspeita e permita que a comissão investigadora da morte de Hariri possa realizar interrogatórios nas circunstâncias e nos lugares que julgar pertinente.

Participaram da sessão a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, e o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, entre outras autoridades.

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