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Mais de 3.300 pessoas foram mortas e 1.4 milhão forçadas a fugir desde que o presidente Joseph Kabila (foto) sinalizou que se recusaria a deixar o cargo no fim de seu mandato, em dezembro de 2016 | EE/NK/YSSTRINGER
Mais de 3.300 pessoas foram mortas e 1.4 milhão forçadas a fugir desde que o presidente Joseph Kabila (foto) sinalizou que se recusaria a deixar o cargo no fim de seu mandato, em dezembro de 2016| Foto: EE/NK/YSSTRINGER

A ONU anunciou nesta quarta-feira (12) a descoberta de 38 prováveis valas comuns na região de Kasai, na República Democrática do Congo, onde conflito entre milícias já deixou milhares de mortos e deslocados desde agosto de 2016.

Caso confirmadas as valas, sobe para ao menos 80 o número dos túmulos identificados desde o início dos embates.

Mais de 3.300 pessoas foram mortas e 1.4 milhão forçadas a fugir desde que o presidente Joseph Kabila sinalizou que se recusaria a deixar o cargo no fim de seu mandato constitucional, em dezembro de 2016, acirrando a tensão dentro do país. O estopim do conflito aconteceu quando o exército congolês lançou uma ofensiva militar contra a milícia Kamuina Nsapu, que contesta o governo.

De acordo com um porta-voz da missão de paz da ONU na República Democrática do Congo, as valas foram identificadas em seis locais diferentes durante uma missão na semana passada.

O governo da República Democrática do Congo diz que os túmulos são resultados das ações da milícia Kamuina Nsapu, que quer a retirada de forças militares da região. Em março, no entanto, fontes da agência de notícias Reuters afirmaram terem visto caminhões do exército despejando corpos nas valas.

A ONU tem alertado repetidamente que tropas do país têm feito o uso excessivo da força. O governo nega.

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