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O Programa Mundial de Alimentos (PMA) da Organização das Nações Unidas (ONU) informou nesta sexta-feira (22) já ter distribuído quase 1,5 milhão de suplementos alimentares às vítimas do terremoto que atingiu o Haiti no último dia 12.

Além dos suplementos, a agência das Nações Unidas responsável pela ajuda alimentar aos países necessitados também garante estar fornecendo arroz e farinha para os haitianos que têm como cozinhar os alimentos. Segundo dados da PMA, antes da tragédia, havia 1,8 milhão de pessoas no país em estado de insegurança alimentar, número que aumentou após a catástrofe.

A iniciativa, de acordo com a Rádio das Nações Unidas, foi prejudicada pelo novo tremor que atingiu a região na última quarta-feira (20), danificando alguns dos armazéns onde parte dos alimentos estavam estocados.

Já no dia seguinte ao primeiro terremoto, a agência informou que embora possuísse uma grande quantidade de alimentos guardados, a distribuição havia sido prejudicada pela grande quantidade de entulho existente nas ruas, o que dificultava não só a entrega dos suprimentos, mas também o resgate de sobreviventes. Na manhã desta sexta-feira, a porta-voz do Escritório das Nações Unidas para Assistência Humanitária, Elizabeth Byrs, classificou a situação de segurança em Porto Príncipe como "estável", apesar de "casos isolados" de saques e de violência continuarem sendo registrados. A manifestação da porta-voz coincide com o teor de nota divulgada na quarta-feira (20) pelo Ministério da Defesa brasileiro, que sustenta que a situação é muito semelhante ao que já ocorria antes do terremoto e que as notícias a respeito da existência de uma onda de violência não passam de boatos.

Ainda de acordo com Byrs, o aeroporto local está operando com 150 pousos diários de voos não comerciais, mas, ainda assim, a estrada que liga o Haiti à vizinha República Dominicana continua sendo a principal via de acesso para os donativos enviados pela comunidade internacional. A porta-voz afirmou que as Nações Unidas já fretaram caminhões para transportar mais de 50 mil litros de combustível do país vizinho até Porto Príncipe.

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