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A agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU) dobrou na quinta-feira a meta de doações para o Iraque, para 123 milhões, e afirmou que as necessidades continuam aumentando no país, onde um número estimado de 2.000 pessoas fujam da violência por dia.

A maior parte do dinheiro será usada para proporcionar abrigo, alimento, atendimento médico, educação e outros serviços de emergência aos iraquianos que foram para os países vizinhos.

A Síria e a Jordânia estão com dificuldades para abrigar os dois milhões de iraquianos que fugiram desde antes a invasão do Iraque pelas forças lideradas pelos Estados Unidos, em 2003. Além disso, há outros dois milhões de pessoas desalojadas dentro do próprio Iraque, afirmou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

"O desalojamento em massa dos iraquianos, tanto externo quanto interno, continua inalterado, causando muito sofrimento e incertezas", disse Radhouane Nouicer, diretor do escritório para o Oriente Médio e o Norte da África do Acnur.

A agência havia recebido 67 milhões de dólares com seu apelo inicial, sendo 17 milhões de dólares doados pelos Estados Unidos. Na quinta-feira, os EUA anunciaram uma nova doação de 19 milhões de dólares.

"Pelo menos um em cada sete iraquianos está desalojado, e o Acnur estima que o número de recém-desalojados chegue a 2.000 ao dia", disse a agência no documento enviado aos doadores.

O Acnur advertiu também para o fato de muitas crianças iraquianas estarem longe da escola há dois ou três anos, o que cria a perspectiva da "emergência em potencial de uma geração de jovens iraquianos sem instrução".

Dentro da estratégia de proteção, o Acnur estabeleceu a meta de reassentar 20 mil dos refugiados iraquianos mais vulneráveis em outros países este ano.

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