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A poucas horas de expirar o prazo dado à Síria para que retire suas tropas e armas pesadas das cidades, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, fez nesta segunda-feira (9) um último apelo ao governo de Damasco para cessar os ataques contra civis.

"O secretário-geral pede que o governo sírio ponha imediatamente fim às ações militares contra civis e que respeite os compromissos assumidos junto ao emissário especial (da ONU e da Liga Árabe) Kofi Annan", declarou o porta-voz da ONU Martin Nesiriky.

O plano de saída da crise apresentado pelo ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan, que Damasco aceitou no dia 2 de abril, prevê que o Exército se retire na manhã desta terça-feira das cidades, para permitir o fim das hostilidades em 48 horas.

Mas o regime sírio passou a exigir, agora, que a oposição se comprometa por escrito a deter toda a forma de violência, antes de retirar suas tropas.

Ban "lamentou enormemente" os disparos efetuados a partir da Síria contra campos de refugiados do país na Turquia e no Líbano ocorridos nesta segunda-feira. O clima de tensão subia na fronteira entre Turquia e Síria onde, pela primeira vez, os disparos causaram feridos em solo turco, um incidente que provoca a ira de Ancara, na véspera de uma visita de Annan.

Um cinegrafista libanês faleceu nesta segunda-feira na fronteira sírio-libanesa "vítima de tiros disparos pelo Exército sírio", segundo o canal privado Al-Jadeed para o qual trabalhava.

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