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Kim Jong-un, ditador norte-coreano, durante visita a uma fazenda de produção de peixes | KCNA/Reuters
Kim Jong-un, ditador norte-coreano, durante visita a uma fazenda de produção de peixes| Foto: KCNA/Reuters

A entrevista

A Sony Pictures anunciou que alguns cinemas vão exibir o filme A Entrevista a partir de amanhã, menos de uma semana depois de cancelar a divulgação da comédia devido a um ataque cibernético que o governo diz ter sido promovido pela Coreia do Norte.

Os membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) votaram na segunda-feira passar por cima das objeções da China e incluir formalmente a situação da Coreia do Norte, incluindo alegações de graves violações dos direitos humanos, na agenda de discussões.

Foram 11 votos a favor, dois contrários e duas abstenções. Rússia e China, que têm poderes de veto, votaram contra a inclusão da Coreia do Norte na agenda do conselho, mas como não há vetos em votos processuais do conselho, a tentativa chinesa para derrotar a medida fracassou.

A última vez que o conselho fez um procedimento de votação similar foi há quase uma década. Anteriormente, a discussão no conselho sobre a Coreia do Norte era limitada ao seu programa de armas nucleares, mas agora todos os aspectos da situação no país podem ser examinados pelo órgão formado por 15 nações.

A porta-voz chinesa reiterou ontem a oposição de Pequim a que o Conselho de Segurança aborde a situação dos direitos humanos na Coreia do Norte.

"Nos opomos a impor pressões sobre outros países com o pretexto de direitos humanos e não achamos que o Conselho de Segurança seja o lugar adequado para discutir esse assunto", disse a porta-voz do Ministério chinês de Relações Exteriores, Hua Chunying.

A Coreia do Norte já foi alvo de sanções internacionais, após ter realizado três testes nucleares e o lançamento de mísseis balísticos.

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